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04/11/2005
-
21h06
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O dentista Sete Bandeira Pascoal, 45, irmão do ex-deputado federal acreano Hildebrando Pascoal (ex-PFL), foi condenado ontem à noite a 13 anos de prisão por participação no assassinato de Agilson Santos Firmino, o Baiano, em julho de 1996.
O episódio ficou conhecido como "o crime da motosserra". Baiano teve os braços e as pernas serrados antes de ser morto. Ele teria participação na morte de Itamar Pascoal, outro irmão de Sete e Hildebrando, que fora assassinado dias antes.
O dentista foi o primeiro acusado de participação no crime da motosserra a ser julgado pelo tribunal do júri. O julgamento teve 14 horas de duração e só terminou na noite de anteontem, em Rio Branco (AC).
No julgamento, Sete alegou inocência e disse que não participou do crime. Ele está preso desde dezembro de 1999, mas há cerca de um ano cumpre pena em uma clínica particular por motivos de saúde.
Segundo a advogada Salete Maia, que defende o dentista, ele tem problemas na coluna e necessita de fisioterapia.
A advogada disse que seu cliente já tem direito a regime semi-aberto, pois cumpriu mais de um sexto do total da pena. Ela deve entrar com o pedido do benefício nos próximos dias.
"Conseguimos uma grande vitória que foi desmistificar a idéia que Sete integrava o esquadrão da morte. Sobre ele pesava a acusação de assassinato de um cidadão supostamente envolvido na morte do irmão dele", disse Maia.
Em 1998, uma subcomissão do Ministério da Justiça foi criada para investigar a ação de grupos de extermínio no Acre. Um dos depoimentos colhidos pelo grupo em Rio Branco detalhou o assassinato de Baiano. Uma testemunha ouvida pela subcomissão disse ter assistido a uma gravação do esquartejamento feita em vídeo.
O ex-deputado Hildebrando Pascoal, cassado em 1999, está preso em Rio Branco, condenado por outros crimes. Em março, ele foi condenado a 25 anos de prisão pela morte de um policial civil em 97. Ele cumpre pena de 16 anos por associação ao tráfico, de 14 anos por compra de votos e quatro por crime contra o sistema financeiro.
Especial
Leia o que já foi publicado Hildebrando Pascoal
Irmão de Hildebrando Pascoal é condenado a 13 anos de prisão
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da Agência Folha
O dentista Sete Bandeira Pascoal, 45, irmão do ex-deputado federal acreano Hildebrando Pascoal (ex-PFL), foi condenado ontem à noite a 13 anos de prisão por participação no assassinato de Agilson Santos Firmino, o Baiano, em julho de 1996.
O episódio ficou conhecido como "o crime da motosserra". Baiano teve os braços e as pernas serrados antes de ser morto. Ele teria participação na morte de Itamar Pascoal, outro irmão de Sete e Hildebrando, que fora assassinado dias antes.
O dentista foi o primeiro acusado de participação no crime da motosserra a ser julgado pelo tribunal do júri. O julgamento teve 14 horas de duração e só terminou na noite de anteontem, em Rio Branco (AC).
No julgamento, Sete alegou inocência e disse que não participou do crime. Ele está preso desde dezembro de 1999, mas há cerca de um ano cumpre pena em uma clínica particular por motivos de saúde.
Segundo a advogada Salete Maia, que defende o dentista, ele tem problemas na coluna e necessita de fisioterapia.
A advogada disse que seu cliente já tem direito a regime semi-aberto, pois cumpriu mais de um sexto do total da pena. Ela deve entrar com o pedido do benefício nos próximos dias.
"Conseguimos uma grande vitória que foi desmistificar a idéia que Sete integrava o esquadrão da morte. Sobre ele pesava a acusação de assassinato de um cidadão supostamente envolvido na morte do irmão dele", disse Maia.
Em 1998, uma subcomissão do Ministério da Justiça foi criada para investigar a ação de grupos de extermínio no Acre. Um dos depoimentos colhidos pelo grupo em Rio Branco detalhou o assassinato de Baiano. Uma testemunha ouvida pela subcomissão disse ter assistido a uma gravação do esquartejamento feita em vídeo.
O ex-deputado Hildebrando Pascoal, cassado em 1999, está preso em Rio Branco, condenado por outros crimes. Em março, ele foi condenado a 25 anos de prisão pela morte de um policial civil em 97. Ele cumpre pena de 16 anos por associação ao tráfico, de 14 anos por compra de votos e quatro por crime contra o sistema financeiro.
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