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19/05/2010 - 16h43

Polícia do Senado vai apurar suposta fraude em contratação de gabinete de Efraim

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NOELI MENEZES
da Sucursal de Brasília

A Polícia do Senado abriu nesta quarta-feira processo de investigação para apurar a acusação de suposta fraude na contratação de funcionárias no gabinete de Efraim Morais (DEM-PB). O senador nega participação na irregularidade e disse que já exonerou as pessoas envolvidas no caso.

As irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva, que afirmaram à Polícia Civil que são funcionárias fantasmas de Efraim, serão ouvidas amanhã no Senado.

O corregedor-geral da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP), disse que aguardará a investigação da polícia e que só poderá abrir uma outra apuração se for confirmado o envolvimento do senador na suposta fraude.

Segundo reportagem do "Jornal Nacional" que foi ao ar ontem, Kelriany e Kelly não tinham emprego fixo, mas recebiam o que acreditavam ser uma bolsa de estudos de R$ 100 da UnB (Universidade de Brasília).

Elas disseram que duas amigas pediram seus documentos e autorização para abrir conta em banco. Mas nunca receberam o cartão do banco porque a "ajuda" era entregue em casa. No mês passado, Kelriany conseguiu um emprego e, ao tentar abrir uma conta bancária, descobriu que ela e a irmã já tinham conta e eram funcionárias de Efraim, com salário de R$ 3.800.

Uma das amigas que teriam pedido os documentos é Mônica da Conceição Bicalho, que presta assessoria jurídica para o senador. Ela, Kelriany e Kelly foram exoneradas por Efraim nesta quarta-feira.

Em nota, Mônica disse que o parlamentar não sabia da contratação das funcionárias, que prestariam serviços externos para o escritório dela.

 

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