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09/11/2005
-
17h49
da Folha Online
O deputado federal deputado Jamil Murad (PC do B-SP) disse nesta quarta-feira estar convencido de que o assassinado do prefeito de Santo André Celso Daniel foi um crime comum. Jamil Murad acompanhou a autópsia feita no corpo do prefeito e prestou depoimento hoje à CPI dos Bingos.
"Eu acredito na versão da polícia de São Paulo que confirma a tese do crime comum. A polícia é profissional, e não posso desmoralizar essa instituição porque isso fará a população se sentir ainda mais insegura", afirmou.
Murad defendeu também a criação de uma comissão de peritos para examinar o resultado da autópsia.
As declarações de Murad vão ao encontro das afirmações da socióloga Ivone Santana, namorada do prefeito de Santo André Celso Daniel. Ontem, ela disse à comissão não acreditar em motivação política para o crime e desqualificou gravações em que seu nome é citado.
Por outro lado, os irmãos de Celso Daniel --Bruno e João Francisco --que também prestaram depoimento à comissão, acreditam que em crime político. À CPI, eles reafirmaram a versão de que o chefe-de-gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, declarou a eles que transportava recursos obtidos irregularmente na prefeitura de Santo André para o PT.
Carvalho negou que tenha confessado a prática de corrupção na prefeitura e levado recursos para o então presidente do PT José Dirceu.
Ontem, a viúva do prefeito morto de Campinas (SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, reafirmou à CPI dos Bingos acreditar que o assassinato de seu marido foi político, provavelmente por ele ter contrariado interesses na prefeitura, e não crime comum.
Garcia disse ainda não saber de possíveis esquemas de arrecadação em prefeituras do PT para caixa dois. Porém, voltou a citar a possibilidade de que ordens para matar o prefeito de Santo André, Celso Daniel possam ter partido de pessoas de Campinas.
Com Agência Brasil
Especial
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Jamil Murad diz que Celso Daniel foi vítima de crime comum
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O deputado federal deputado Jamil Murad (PC do B-SP) disse nesta quarta-feira estar convencido de que o assassinado do prefeito de Santo André Celso Daniel foi um crime comum. Jamil Murad acompanhou a autópsia feita no corpo do prefeito e prestou depoimento hoje à CPI dos Bingos.
"Eu acredito na versão da polícia de São Paulo que confirma a tese do crime comum. A polícia é profissional, e não posso desmoralizar essa instituição porque isso fará a população se sentir ainda mais insegura", afirmou.
Murad defendeu também a criação de uma comissão de peritos para examinar o resultado da autópsia.
As declarações de Murad vão ao encontro das afirmações da socióloga Ivone Santana, namorada do prefeito de Santo André Celso Daniel. Ontem, ela disse à comissão não acreditar em motivação política para o crime e desqualificou gravações em que seu nome é citado.
Por outro lado, os irmãos de Celso Daniel --Bruno e João Francisco --que também prestaram depoimento à comissão, acreditam que em crime político. À CPI, eles reafirmaram a versão de que o chefe-de-gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, declarou a eles que transportava recursos obtidos irregularmente na prefeitura de Santo André para o PT.
Carvalho negou que tenha confessado a prática de corrupção na prefeitura e levado recursos para o então presidente do PT José Dirceu.
Ontem, a viúva do prefeito morto de Campinas (SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, reafirmou à CPI dos Bingos acreditar que o assassinato de seu marido foi político, provavelmente por ele ter contrariado interesses na prefeitura, e não crime comum.
Garcia disse ainda não saber de possíveis esquemas de arrecadação em prefeituras do PT para caixa dois. Porém, voltou a citar a possibilidade de que ordens para matar o prefeito de Santo André, Celso Daniel possam ter partido de pessoas de Campinas.
Com Agência Brasil
Especial
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