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10/11/2005
-
10h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Por iniciativa da oposição, os trabalhos da CPI dos Correios, que deveriam se encerrar em dezembro deste ano, foram prorrogados até 11 de abril de 2006.
Eram necessárias as assinaturas de 171 deputados (um terço do total de deputados) e de 27 senadores (um terço do total de senadores). A contagem oficial apontou 218 assinaturas de deputados e 32 de senadores.
Apesar de lido o requerimento de prorrogação em sessão do Congresso Nacional, o governo poderá, até a meia-noite de hoje, promover a retirada de assinaturas de parlamentares para derrubar o requerimento.
Portanto, os articuladores do governo precisariam convencer 60 deputados e seis senadores a desistirem de apoiar a prorrogação da comissão.
Ontem, o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse considerar ser precipitado pedir a prorrogação dos trabalhos. De acordo com ele, a programação da comissão projeta o término das investigações em dezembro, mas não descarta a necessidade da continuação dos trabalhos.
Na sessão do Congresso, os petistas protestaram contra a prorrogação. Deputados chegaram a questionar a constitucionalidade do pedido de continuidade das apurações.
O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), retomou o argumento, ignorado pela Mesa do Congresso, de que a CPI, por investigar outras irregularidades além dos Correios, deveria ser considerada ilegal. "Ela não está sendo constitucional porque não está trabalhando com um fato determinado", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
Por iniciativa da oposição, os trabalhos da CPI dos Correios, que deveriam se encerrar em dezembro deste ano, foram prorrogados até 11 de abril de 2006.
Eram necessárias as assinaturas de 171 deputados (um terço do total de deputados) e de 27 senadores (um terço do total de senadores). A contagem oficial apontou 218 assinaturas de deputados e 32 de senadores.
Apesar de lido o requerimento de prorrogação em sessão do Congresso Nacional, o governo poderá, até a meia-noite de hoje, promover a retirada de assinaturas de parlamentares para derrubar o requerimento.
Portanto, os articuladores do governo precisariam convencer 60 deputados e seis senadores a desistirem de apoiar a prorrogação da comissão.
Ontem, o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse considerar ser precipitado pedir a prorrogação dos trabalhos. De acordo com ele, a programação da comissão projeta o término das investigações em dezembro, mas não descarta a necessidade da continuação dos trabalhos.
Na sessão do Congresso, os petistas protestaram contra a prorrogação. Deputados chegaram a questionar a constitucionalidade do pedido de continuidade das apurações.
O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), retomou o argumento, ignorado pela Mesa do Congresso, de que a CPI, por investigar outras irregularidades além dos Correios, deveria ser considerada ilegal. "Ela não está sendo constitucional porque não está trabalhando com um fato determinado", afirmou.
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