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30/09/2000
-
10h23
da Folha Online
Ataques do candidato nanico José de Abreu (PTN) contra Paulo Maluf (PPB) e Romeu Tuma (PFL) dominaram o último debate entre os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O pepebista e o pefelista reagiram dizendo que
Abreu (aliado do prefeito Celso Pitta) trabalhava em favor do PT.
Sorteado para questionar Maluf, Abreu declarou: "O senhor é o homem do poço de petróleo sem petróleo, do estrupa (sic), mas não mata. Na sua própria campanha, falava que rouba, mas faz".
Maluf ignorou o ataque: "No outro debate, o sr. veio atacar o candidato que foi prefeito de Pindamonhangaba, Geraldo Alckmin. Depois o sr. atacou Romeu Tuma. Agora, o sr. vem me agredir. O sr. está a serviço do PT".
No mesmo bloco, coube a Abreu perguntar ao senador Tuma. Primeiro, fez uma questão genérica sobre segurança, mas, ao exercer o direito de réplica, atacou: "O sr. recebeu 192 telefonemas do sr. Lalau. Por que o sr. não pega sua estrelinha e vai prender o Lalau, que roubou R$ 169 milhões e até chamava o sr. de chefe?"
Abreu se referia ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, acusado de desviar dinheiro das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo. "Zé de Abreu, como disse o dr. Paulo Maluf, está a serviço dos outros candidatos. Jamais tive amizade com o Lalau", disse Tuma.
Durante a discussão, pessoas da platéia gritaram: "Cadê o Lalau? Cadê o Lalau?". Um dos filhos de Tuma, Rogério, gritou para Abreu, no intervalo seguinte: "Cadê a rádio pirata, Zé?" -uma referência às rádios sem autorização legal que o candidato do PTN teria em São Paulo. "Olha a boca! Olha o respeito!", dizia Rogério.
Marta Suplicy (PT) entrou em confronto com um microcandidato, Enéas Carneiro (Prona), e José de Abreu também entrou em polêmica também com Luiza Erundina (PSB).
Ela perguntou-lhe: "O que o senhor acha da verba-escalão?" O candidato do PTN desconversou: "É a primeira vez que ouvi falar disso". Erundina então explicou que são os recursos destinados para manutenção das escolas municipais. "Ah, por que a senhora não falou que era relacionado à educação"?
No final do terceiro bloco, Marta dirigiu-se a Alckmin chamando-o de "vice-governador" e questionou-o sobre a Febem -no governo Covas, principalmente no segundo mandato (a partir do ano passado), houve várias rebeliões e fugas.
Em sua resposta, Alckmin argumentou que o governo Covas tem feito uma "revolução" no atendimento aos menores e defendeu sua proposta de governo de melhorar a educação municipal para crianças de até seis anos.
Exibido pela Rede Bandeirantes, o debate começou às 21h05 e terminou às 23h30, cerca de meia hora antes do horário previsto. A audiência média foi de 12 pontos, com pico de 15 pontos -cada ponto significa 80 mil telespectadores na Grande de São Paulo. Segundo a TV Bandeirantes, a audiência foi o dobro da média da emissora para o horário.
Confira pesquisa Datafolha em 10 capitais:
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Fortaleza
Salvador
São Luís
Recife
Maceió
Microcandidatos se destacam em debate em SP
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Ataques do candidato nanico José de Abreu (PTN) contra Paulo Maluf (PPB) e Romeu Tuma (PFL) dominaram o último debate entre os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O pepebista e o pefelista reagiram dizendo que
Abreu (aliado do prefeito Celso Pitta) trabalhava em favor do PT.
Sorteado para questionar Maluf, Abreu declarou: "O senhor é o homem do poço de petróleo sem petróleo, do estrupa (sic), mas não mata. Na sua própria campanha, falava que rouba, mas faz".
Maluf ignorou o ataque: "No outro debate, o sr. veio atacar o candidato que foi prefeito de Pindamonhangaba, Geraldo Alckmin. Depois o sr. atacou Romeu Tuma. Agora, o sr. vem me agredir. O sr. está a serviço do PT".
No mesmo bloco, coube a Abreu perguntar ao senador Tuma. Primeiro, fez uma questão genérica sobre segurança, mas, ao exercer o direito de réplica, atacou: "O sr. recebeu 192 telefonemas do sr. Lalau. Por que o sr. não pega sua estrelinha e vai prender o Lalau, que roubou R$ 169 milhões e até chamava o sr. de chefe?"
Abreu se referia ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, acusado de desviar dinheiro das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo. "Zé de Abreu, como disse o dr. Paulo Maluf, está a serviço dos outros candidatos. Jamais tive amizade com o Lalau", disse Tuma.
Durante a discussão, pessoas da platéia gritaram: "Cadê o Lalau? Cadê o Lalau?". Um dos filhos de Tuma, Rogério, gritou para Abreu, no intervalo seguinte: "Cadê a rádio pirata, Zé?" -uma referência às rádios sem autorização legal que o candidato do PTN teria em São Paulo. "Olha a boca! Olha o respeito!", dizia Rogério.
Marta Suplicy (PT) entrou em confronto com um microcandidato, Enéas Carneiro (Prona), e José de Abreu também entrou em polêmica também com Luiza Erundina (PSB).
Ela perguntou-lhe: "O que o senhor acha da verba-escalão?" O candidato do PTN desconversou: "É a primeira vez que ouvi falar disso". Erundina então explicou que são os recursos destinados para manutenção das escolas municipais. "Ah, por que a senhora não falou que era relacionado à educação"?
No final do terceiro bloco, Marta dirigiu-se a Alckmin chamando-o de "vice-governador" e questionou-o sobre a Febem -no governo Covas, principalmente no segundo mandato (a partir do ano passado), houve várias rebeliões e fugas.
Em sua resposta, Alckmin argumentou que o governo Covas tem feito uma "revolução" no atendimento aos menores e defendeu sua proposta de governo de melhorar a educação municipal para crianças de até seis anos.
Exibido pela Rede Bandeirantes, o debate começou às 21h05 e terminou às 23h30, cerca de meia hora antes do horário previsto. A audiência média foi de 12 pontos, com pico de 15 pontos -cada ponto significa 80 mil telespectadores na Grande de São Paulo. Segundo a TV Bandeirantes, a audiência foi o dobro da média da emissora para o horário.
Confira pesquisa Datafolha em 10 capitais:
São Paulo
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