Publicidade
Publicidade
10/11/2005
-
21h04
da Folha Online
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os direitos políticos dos ex-prefeitos Paulo Maluf e Celso Pitta sejam suspensos. A decisão é o resultado de uma ação por improbidade administrativa (má gestão pública).
Na ação, Pitta e Maluf foram acusados de simular que a arrecadação da cidade de São Paulo era superior ao real e, com isso, gastar além do permitido.
Em sua defesa, Pitta afirmou que não pode ser responsabilizado porque as supostas irregularidades ocorreram na ocasião em que ele estava à frente da Secretaria de Finanças e era Maluf, à época prefeito, quem determinava os gastos. "Isso é mais uma obra do Maluf", disse.
A perda dos direitos políticos só pode ocorrer após trânsito em julgado, ou seja, quando não existir mais a possibilidade de recurso.
O advogado de Pitta informou que vai recorrer da decisão. A defesa de Maluf não foi localizada pela reportagem.
Maluf e Pitta já tinham sido condenados em primeira instância a devolver R$ 1,2 bilhão à Prefeitura de São Paulo. A decisão do TJ, no entanto, não incluiu a devolução do dinheiro.
Prisão
Maluf e seu filho Flávio Maluf ficaram 40 dias presos na sede da Polícia Federal em São Paulo.
Maluf e Flávio são acusados pelo Ministério Público Federal por crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha. Segundo a Promotoria da Cidadania de São Paulo, a família movimentou na Suíça cerca de US$ 446 milhões.
A prisão preventiva dos dois foi decretada porque a Justiça entendeu que, em liberdade, poderiam prejudicar o andamento do processo. Gravações telefônicas mostraram uma tentativa de Flávio de manipular um depoimento do doleiro Vivaldo Alves, que diz ter movimentado US$ 161 milhões dos Maluf em contas nos Estados Unidos.
Já em liberdade, Maluf afirmou que a prisão não diminuiu seu desejo de continuar na vida pública.
Colaborou a Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Maluf
Leia o que já foi publicado sobre Flávio Maluf
Justiça suspende direitos políticos de Maluf e Pitta
Publicidade
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os direitos políticos dos ex-prefeitos Paulo Maluf e Celso Pitta sejam suspensos. A decisão é o resultado de uma ação por improbidade administrativa (má gestão pública).
Na ação, Pitta e Maluf foram acusados de simular que a arrecadação da cidade de São Paulo era superior ao real e, com isso, gastar além do permitido.
Em sua defesa, Pitta afirmou que não pode ser responsabilizado porque as supostas irregularidades ocorreram na ocasião em que ele estava à frente da Secretaria de Finanças e era Maluf, à época prefeito, quem determinava os gastos. "Isso é mais uma obra do Maluf", disse.
A perda dos direitos políticos só pode ocorrer após trânsito em julgado, ou seja, quando não existir mais a possibilidade de recurso.
O advogado de Pitta informou que vai recorrer da decisão. A defesa de Maluf não foi localizada pela reportagem.
Maluf e Pitta já tinham sido condenados em primeira instância a devolver R$ 1,2 bilhão à Prefeitura de São Paulo. A decisão do TJ, no entanto, não incluiu a devolução do dinheiro.
Prisão
Maluf e seu filho Flávio Maluf ficaram 40 dias presos na sede da Polícia Federal em São Paulo.
Maluf e Flávio são acusados pelo Ministério Público Federal por crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha. Segundo a Promotoria da Cidadania de São Paulo, a família movimentou na Suíça cerca de US$ 446 milhões.
A prisão preventiva dos dois foi decretada porque a Justiça entendeu que, em liberdade, poderiam prejudicar o andamento do processo. Gravações telefônicas mostraram uma tentativa de Flávio de manipular um depoimento do doleiro Vivaldo Alves, que diz ter movimentado US$ 161 milhões dos Maluf em contas nos Estados Unidos.
Já em liberdade, Maluf afirmou que a prisão não diminuiu seu desejo de continuar na vida pública.
Colaborou a Folha de S.Paulo
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice