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10/11/2005
-
21h35
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou na noite desta quinta-feira dois requerimentos pedindo a prisão preventiva e o indiciamento do economista Vladimir Poleto por falso testemunho. Os requerimentos foram apresentados pelos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (PFL-PI), Demostenes Torres (PFL-GO), Alvaro Dias (PSDB-PR), Magno Malta (PL-ES) e Romeu Tuma (PFL-SP).
A decisão dos senadores ocorreu depois da divulgação da gravação da revista "Veja" apontando contradições entre as declarações de Poleto na CPI e à publicação.
Os requerimentos, juntamente com cópias da gravação da revista "Veja" e as notas taquigráficas da reunião desta quinta-feira da CPI serão encaminhados ao Ministério Público e à PF ainda nesta sexta-feira.
Poleto foi assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e apontado pelo advogado Rogério Buratti como o responsável pelo transporte de dólares que o PT teria recebido de Cuba.
"Ele tinha que sair daqui preso hoje. O habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) desmoralizou totalmente os trabalhos das CPIs. Ele mentiu descaradamente, foi flagrado mentindo e sair daqui impune hoje reforça a frustração do Congresso e da sociedade. Se fosse por mim ele já estava algemado", afirmou Magno Malta.
O senador Alvaro Dias, bastante irritado declarou: "Para o senhor Poleto só tem dois caminhos. Ou vai para a prisão, ou vai para um hospital para um tratamento de sanidade mental."
Poleto caiu em algumas contradições e sofreu críticas e ironias por parte dos senadores da oposição. O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM) chamou Poleto de "figuraça" e se referia ao seu alegado excesso de álcool durante a entrevista concedida à Veja de "manguaça".
Na sessão, a presidência da CPI dos Bingos divulgou a gravação da fita da entrevista entre o jornalista da "Veja" Policarpo Junior e Poleto.
Antes, ele havia contestado informações da publicação, que aponta uma suposta doação de dinheiro com origem cubana para a campanha do PT em 2002.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI dos Bingos pede indiciamento e prisão de Vladimir Poleto
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou na noite desta quinta-feira dois requerimentos pedindo a prisão preventiva e o indiciamento do economista Vladimir Poleto por falso testemunho. Os requerimentos foram apresentados pelos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (PFL-PI), Demostenes Torres (PFL-GO), Alvaro Dias (PSDB-PR), Magno Malta (PL-ES) e Romeu Tuma (PFL-SP).
A decisão dos senadores ocorreu depois da divulgação da gravação da revista "Veja" apontando contradições entre as declarações de Poleto na CPI e à publicação.
Os requerimentos, juntamente com cópias da gravação da revista "Veja" e as notas taquigráficas da reunião desta quinta-feira da CPI serão encaminhados ao Ministério Público e à PF ainda nesta sexta-feira.
Poleto foi assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e apontado pelo advogado Rogério Buratti como o responsável pelo transporte de dólares que o PT teria recebido de Cuba.
"Ele tinha que sair daqui preso hoje. O habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) desmoralizou totalmente os trabalhos das CPIs. Ele mentiu descaradamente, foi flagrado mentindo e sair daqui impune hoje reforça a frustração do Congresso e da sociedade. Se fosse por mim ele já estava algemado", afirmou Magno Malta.
O senador Alvaro Dias, bastante irritado declarou: "Para o senhor Poleto só tem dois caminhos. Ou vai para a prisão, ou vai para um hospital para um tratamento de sanidade mental."
Poleto caiu em algumas contradições e sofreu críticas e ironias por parte dos senadores da oposição. O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM) chamou Poleto de "figuraça" e se referia ao seu alegado excesso de álcool durante a entrevista concedida à Veja de "manguaça".
Na sessão, a presidência da CPI dos Bingos divulgou a gravação da fita da entrevista entre o jornalista da "Veja" Policarpo Junior e Poleto.
Antes, ele havia contestado informações da publicação, que aponta uma suposta doação de dinheiro com origem cubana para a campanha do PT em 2002.
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