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11/11/2005
-
09h33
da Folha Online
Por quatro votos a três, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro aceitou na madrugada desta sexta-feira o recurso do pré-candidato do PMDB à Presidência Anthony Garotinho e de sua mulher, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), contra uma decisão de primeira instância que tornou o casal inelegível.
Com isso, os dois poderão se candidatar em 2006.
Após um empate por três votos a três, o presidente do TRE, Marlan de Moraes Marinho, decidiu a questão. No entanto, o Ministério Público ainda poderá recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em maio, a juíza Denise Appolinária dos Reis Oliveira, da 76ª Zona Eleitoral de Campos (RJ), determinou a inelegibilidade até 2007 do casal Garotinho por abuso de poder político e econômico e compra de votos na eleição no município.
Apreensão
No ano passado, a Justiça Eleitoral apreendeu R$ 318.200 na sede do Diretório do PMDB em Campos. Na ocasião, havia a suspeita de compra de votos pelo grupo político comandado por Garotinho na véspera do segundo turno.
O Ministério Público requisitou e a Justiça Eleitoral determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar a suspeita de compra de votos pelo PMDB.
Garotinho, que esteve na sede do partido durante a ação, disse ser vítima de perseguição política por parte da Justiça Eleitoral e dos promotores de Campos. Oficialmente, o PMDB informou que estava pagando militantes contratados para as panfletagens.
No diretório, foram encontradas 2.200 pulseiras que, para o TRE, foram usadas no primeiro turno por eleitores que tiveram o voto comprado.
Pelo esquema, o comprador de voto amarrava a pulseira no punho do eleitor antes da votação. Um dos mesários, conivente com o esquema, se certificava, de alguma forma, de que o eleitor com a pulseira votou no candidato indicado.
Além disso, o comprador sabia quantos votos teria em cada seção. Se na apuração a soma de votos esperada para o candidato fosse menor, isso indicaria traição, o que resultaria em punição caso o eleitor conseguisse ser identificado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Anthony Garotinhoatis
Leia o que já foi publicado sobre Rosinha Matheus
TRE aceita recurso e casal Garotinho poderá disputar eleições
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Por quatro votos a três, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro aceitou na madrugada desta sexta-feira o recurso do pré-candidato do PMDB à Presidência Anthony Garotinho e de sua mulher, a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), contra uma decisão de primeira instância que tornou o casal inelegível.
Com isso, os dois poderão se candidatar em 2006.
Após um empate por três votos a três, o presidente do TRE, Marlan de Moraes Marinho, decidiu a questão. No entanto, o Ministério Público ainda poderá recorrer da decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em maio, a juíza Denise Appolinária dos Reis Oliveira, da 76ª Zona Eleitoral de Campos (RJ), determinou a inelegibilidade até 2007 do casal Garotinho por abuso de poder político e econômico e compra de votos na eleição no município.
Apreensão
No ano passado, a Justiça Eleitoral apreendeu R$ 318.200 na sede do Diretório do PMDB em Campos. Na ocasião, havia a suspeita de compra de votos pelo grupo político comandado por Garotinho na véspera do segundo turno.
O Ministério Público requisitou e a Justiça Eleitoral determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar a suspeita de compra de votos pelo PMDB.
Garotinho, que esteve na sede do partido durante a ação, disse ser vítima de perseguição política por parte da Justiça Eleitoral e dos promotores de Campos. Oficialmente, o PMDB informou que estava pagando militantes contratados para as panfletagens.
No diretório, foram encontradas 2.200 pulseiras que, para o TRE, foram usadas no primeiro turno por eleitores que tiveram o voto comprado.
Pelo esquema, o comprador de voto amarrava a pulseira no punho do eleitor antes da votação. Um dos mesários, conivente com o esquema, se certificava, de alguma forma, de que o eleitor com a pulseira votou no candidato indicado.
Além disso, o comprador sabia quantos votos teria em cada seção. Se na apuração a soma de votos esperada para o candidato fosse menor, isso indicaria traição, o que resultaria em punição caso o eleitor conseguisse ser identificado.
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