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17/11/2005
-
13h00
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI do Mensalão tentarão, até o final do dia, recolher as assinaturas necessárias para prorrogar as investigações da comissão. Até o momento, há 35 assinaturas de senadores (são necessárias 27) e 122 de deputados --faltam, portanto, 49 para garantir a manutenção da CPI.
O relator da comissão, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), considera "problemática" a prorrogação por falta de parlamentares em Brasília. O presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), discorda e cobra as assinaturas de petistas. "Gente para assinar não falta. Basta o PT assinar", afirmou.
A coleta de assinaturas na Câmara é liderada pelos deputados Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) e Zulaiê Cobra (PSDB-SP). Se o processo não correr como o esperado, Abi-Ackel vai ler seu relatório e ressaltar que seria necessário mais tempo para concluir os trabalhos.
Divergências
O secretário-geral da Mesa Diretora do Senado, Raimundo Carreiro, que subsidia a presidência da Casa em decisões referentes a regimento, afirmou que a CPI terminou ontem e, por isso, não poderia mais ser prorrogada.
No entanto, os integrantes da comissão contestam a interpretação e dizem que o prazo será concluído hoje. "Ele [secretário-geral] está fazendo uma interpretação errônea. Basta esperar", afirmou Abi-Ackel.
"A secretaria não pode interpretar. Quem interpreta e define é a Mesa do Senado", acrescentou Lando. "É deplorável que se encerrem os trabalhos neste momento", concluiu.
Segundo Lando, o primeiro dia de funcionamento da CPI tem de ser contado 24 horas após a sua instalação. Nesse sentido, a CPI teria começado oficialmente em 21 de julho e, portanto, teria de ser encerrada em 17 de novembro (após 120 dias de funcionamento).
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Abi-Ackel diz ser "problemática" prorrogação da CPI do Mensalão
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Integrantes da CPI tentam recolher assinaturas para prorrogar trabalhos
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da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI do Mensalão tentarão, até o final do dia, recolher as assinaturas necessárias para prorrogar as investigações da comissão. Até o momento, há 35 assinaturas de senadores (são necessárias 27) e 122 de deputados --faltam, portanto, 49 para garantir a manutenção da CPI.
O relator da comissão, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), considera "problemática" a prorrogação por falta de parlamentares em Brasília. O presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), discorda e cobra as assinaturas de petistas. "Gente para assinar não falta. Basta o PT assinar", afirmou.
A coleta de assinaturas na Câmara é liderada pelos deputados Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) e Zulaiê Cobra (PSDB-SP). Se o processo não correr como o esperado, Abi-Ackel vai ler seu relatório e ressaltar que seria necessário mais tempo para concluir os trabalhos.
Divergências
O secretário-geral da Mesa Diretora do Senado, Raimundo Carreiro, que subsidia a presidência da Casa em decisões referentes a regimento, afirmou que a CPI terminou ontem e, por isso, não poderia mais ser prorrogada.
No entanto, os integrantes da comissão contestam a interpretação e dizem que o prazo será concluído hoje. "Ele [secretário-geral] está fazendo uma interpretação errônea. Basta esperar", afirmou Abi-Ackel.
"A secretaria não pode interpretar. Quem interpreta e define é a Mesa do Senado", acrescentou Lando. "É deplorável que se encerrem os trabalhos neste momento", concluiu.
Segundo Lando, o primeiro dia de funcionamento da CPI tem de ser contado 24 horas após a sua instalação. Nesse sentido, a CPI teria começado oficialmente em 21 de julho e, portanto, teria de ser encerrada em 17 de novembro (após 120 dias de funcionamento).
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