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17/11/2005 - 16h01

Wanderval Santos diz que mandato não era do parlamentar, mas de Igreja

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da Folha Online

O deputado Wanderval Santos (PL-SP) afirmou nesta quinta-feira que afirmou que os parlamentares da bancada vinculada à Igreja Universal do Reino de Deus eram subordinados ao então deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), também conhecido como Bispo Rodrigues. "O mandato não é do parlamentar, é da igreja", disse Santos, durante seu depoimento ao Conselho de Ética, onde responde por processo por quebra de decoro parlamentar.

Dados do Banco Rural apontam um assessor do deputado como beneficiário de um saque de R$ 150 mil. O deputado argumenta que mandou o motorista no banco a pedido de ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ). Em sua defesa prévia, Wanderval pediu o arquivamento imediato do processo contra ele "por total falta de procedência das acusações". Ele afirmou que é inocente e que "Marcos Valério afirma não me conhece e que nunca me viu".

O deputado Carlos Rodrigues renunciou no dia 12 de setembro diante das denúncias do "mensalão". Na lista repassada à Polícia Federal pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o deputado aparece como suposto beneficiário de saques no total de R$ 400 mil. O deputado negou e afirmou que não há nenhuma prova documental ou testemunhal que o vincule aos saques.

Em sua defesa, Wanderval Santos afirmou que os R$ 150 mil sacados pelo motorista eram para Rodrigues, coordenador da Igreja Universal na época. O parlamentar também afirmou que o motorista, como também era vinculado à Universal, não precisava de sua autorização para ir ao banco.

Ainda de acordo com Santos, o motorista costumava prestar vários serviços para Rodrigues, como fazer compras e a busca de pessoas no aeroporto a mando do ex-deputado.

Antes do início de seu depoimento, Santos entregou os dados referentes aos seus sigilos bancário e telefônico ao presidente do Conselho, o deputado Ricardo Izar (PTB-SP).

Com Agência Câmara

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