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18/11/2005
-
12h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os tucanos entenderam a entrevista concedida nesta sexta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o início de sua campanha à reeleição. As principais lideranças da legenda se reúnem hoje em Brasília para participar de uma convenção nacional que deverá definir o nome de Tasso Jereissati (CE) para a presidência da sigla.
Em um determinado momento da entrevista de hoje, Lula chegou a dizer que disputaria as eleições no ano que vem. No entanto, em seguida, voltou atrás e se desculpou afirmando que ainda iria decidir sobre a questão. "Ainda não decidi se sou candidato. Votei contra a reeleição na Constituinte", disse ele.
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse considerar natural a candidatura mas criticou a decisão pela distância do pleito eleitoral. "O presidente Lula sempre foi candidato ao meu ver. A partir do momento que ele assume a sua candidatura, os seus atos administrativos passam a ter conotação política mais forte. Não sei se isso é bom para o próprio presidente Lula. Acho que ele deveria ficar se preservando para administrar o país porque temos problemas enormes pela frente e precisamos de mais trabalho e menos campanha", disse ele.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se limitou a dizer que a decisão era "arriscada". "É uma decisão dele. É arriscada, mas é uma decisão dele".
O governador de São Paulo e um dos possíveis presidenciáveis do partido, Geraldo Alckmin, afirmou: "eu não vejo nenhuma novidade nisso, mas como o PT vai ganhar a eleição, se o governo perdeu a confiança do povo? A incoerência, o abismo entre o falar e o fazer tira a credibilidade."
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Em um determinado momento da entrevista de hoje, Lula chegou a dizer que disputaria as eleições no ano que vem. No entanto, em seguida, voltou atrás e se desculpou afirmando que ainda iria decidir sobre a questão. "Ainda não decidi se sou candidato. Votei contra a reeleição na Constituinte", disse ele.
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse considerar natural a candidatura mas criticou a decisão pela distância do pleito eleitoral. "O presidente Lula sempre foi candidato ao meu ver. A partir do momento que ele assume a sua candidatura, os seus atos administrativos passam a ter conotação política mais forte. Não sei se isso é bom para o próprio presidente Lula. Acho que ele deveria ficar se preservando para administrar o país porque temos problemas enormes pela frente e precisamos de mais trabalho e menos campanha", disse ele.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se limitou a dizer que a decisão era "arriscada". "É uma decisão dele. É arriscada, mas é uma decisão dele".
O governador de São Paulo e um dos possíveis presidenciáveis do partido, Geraldo Alckmin, afirmou: "eu não vejo nenhuma novidade nisso, mas como o PT vai ganhar a eleição, se o governo perdeu a confiança do povo? A incoerência, o abismo entre o falar e o fazer tira a credibilidade."
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