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18/11/2005
-
13h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A convenção dp PSDB em Brasília serviu para que as principais lideranças da sigla concentrassem suas críticas às denúncias de corrupção no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Eles também reforçaram a tese de que os governos do PSDB têm mais competência administrativa. "Os escândalos do governo do PT saltam de continente à continente. São planetários, extrapolam as fronteiras do país", afirmou o prefeito de São Paulo, José Serra.
O prefeito, e também um dos presidenciáveis do PSDB, disse que o PT abandonou as bandeiras de campanha, a ética na política e tenta, depois de reveladas as denúncias de corrupção, comparar-se aos demais partidos. "Chegando ao poder, o PT trocou a ética da convicção pela ética da conveniência", afirmou Serra e acrescentou: "nós não aceitamos a semelhança com o PT. Nós rejeitamos esse parentesco".
No campo econômico, a crítica principal foi feita pelo governador de São Paulo e outro presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, em resposta à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a comparação dos números do governo atual com o desempenho da gestão Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin disse que o crescimento atual da economia fica atrás do países emergentes e é inferior ao registrado na gestão anterior. "Se for comparar com os países emergentes, proporcionalmente, o governo Fernando Henrique cresceu mais, mesmo enfrentando quatro crises internacionais, enquanto este governo pegou céu de brigadeiro", disse ele.
Sobre o mesmo assunto, o prefeito Serra acrescentou que: "o Brasil está na lanterninha da economia mundial".
O recém-eleito presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, engrossou o coro e disse que os unicos pontos positivos do governo Lula se referem aos que os petistas chamaram em 2002 de "herança maldita".
"Vivemos hoje um momento diferenciado da história nacional. É vencido o tempo da crítica irresponsável e demagócia como instrumento de proselitismo políico. A chamada herança maldita foi responsável pelo pouco de positivo que o atual governo apresenta na economia", afirmou.
O termo "herança maldita" foi utilizado por vários integrantes do governo petista para criticar indicadores da economia "herdados" do governo anterior, como o risco-país elevado, ameaça de retorno da inflação, juro e câmbio altos.
Especial
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Tucanos centram críticas às denúncias de corrupção no governo Lula
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da Folha Online, em Brasília
A convenção dp PSDB em Brasília serviu para que as principais lideranças da sigla concentrassem suas críticas às denúncias de corrupção no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Eles também reforçaram a tese de que os governos do PSDB têm mais competência administrativa. "Os escândalos do governo do PT saltam de continente à continente. São planetários, extrapolam as fronteiras do país", afirmou o prefeito de São Paulo, José Serra.
O prefeito, e também um dos presidenciáveis do PSDB, disse que o PT abandonou as bandeiras de campanha, a ética na política e tenta, depois de reveladas as denúncias de corrupção, comparar-se aos demais partidos. "Chegando ao poder, o PT trocou a ética da convicção pela ética da conveniência", afirmou Serra e acrescentou: "nós não aceitamos a semelhança com o PT. Nós rejeitamos esse parentesco".
No campo econômico, a crítica principal foi feita pelo governador de São Paulo e outro presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, em resposta à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a comparação dos números do governo atual com o desempenho da gestão Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin disse que o crescimento atual da economia fica atrás do países emergentes e é inferior ao registrado na gestão anterior. "Se for comparar com os países emergentes, proporcionalmente, o governo Fernando Henrique cresceu mais, mesmo enfrentando quatro crises internacionais, enquanto este governo pegou céu de brigadeiro", disse ele.
Sobre o mesmo assunto, o prefeito Serra acrescentou que: "o Brasil está na lanterninha da economia mundial".
O recém-eleito presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, engrossou o coro e disse que os unicos pontos positivos do governo Lula se referem aos que os petistas chamaram em 2002 de "herança maldita".
"Vivemos hoje um momento diferenciado da história nacional. É vencido o tempo da crítica irresponsável e demagócia como instrumento de proselitismo políico. A chamada herança maldita foi responsável pelo pouco de positivo que o atual governo apresenta na economia", afirmou.
O termo "herança maldita" foi utilizado por vários integrantes do governo petista para criticar indicadores da economia "herdados" do governo anterior, como o risco-país elevado, ameaça de retorno da inflação, juro e câmbio altos.
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