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23/11/2005 - 18h05

Lula faz críticas a políticas de seus antecessores

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira as medidas políticas adotadas por seu antecessores. Lula fez referência à caça aos marajás do ex-presidente Fernando Collor e ao baixo número de postos de trabalho criado na gestão Fernando Henrique Cardoso.

Segundo o presidente, o país precisa investir em qualificação profissional. "O Brasil precisa entender que sem formação profissional e sem educação perderemos competitividade." Para o presidente, a construção da plataforma P-50 é um exemplo da qualidade dos quadros públicos.

"Durante um tempo, em nome da modernidade, fomos ensinados que eram todos marajás e tinham que ganhar pouco." Para Lula, a avaliação do salário de um funcionário não deve ser feita com base no salário mínimo, e sim na importância de seu trabalho e na sua capacitação profissional. "Vale lembrar isso porque afinal de contas alguém já eleito nesse país por dizer que ia caçar marajás", afirmou.

Em relação ao governo FHC, Lula criticou o saldo de 8 mil novos postos de trabalho por mês ao longo dos 8 anos de governo. Segundo o presidente, ao longo dos 36 meses de seu governo, o saldo positivo é de 108 mil novas vagas de mês.

Lula acrescentou que o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no governo FHC foi de R$ 9 bilhões enquanto que em seu governo o valor chega a R$ 15 bilhões. "Esse é um dado que mostra claramente que a economia brasileira está se recuperando", afirmou.

Para o presidente, no Brasil, quando se tenta resolver um problema, cria-se outro ainda maior. Ele citou como exemplo o apagão de 2001. "Quando se tentou resolver o problema, jogaram nas costas do consumidor a conta da empresa que não forneceu a energia", disse ele, em uma provável referência ao seguro-apagão.

O encargo foi criado pelo governo durante o racionamento de energia (2001-2002), para contratar usinas térmicas emergenciais, que poderiam ser utilizadas em caso de novos problemas no abastecimento.

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