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23/11/2005
-
21h10
da Agência Folha
A Justiça de Marília (444 km a noroeste de São Paulo) negou nesta quarta-feira o pedido de prisão preventiva do diretor da Central Marília Notícias, José Ursílio Souza e Silva.
A polícia acusa o jornalista de ter corrompido uma testemunha do processo que investiga a autoria de um incêndio criminoso ocorrido em 8 de setembro na sede da empresa.
Souza e Silva é acusado pela polícia de ter dado R$ 2.000 a uma testemunha do processo para alterar o depoimento prestado à Justiça.
O delegado Gilson Quintino, que havia requisitado a prisão do jornalista, disse que o funcionário público Carlos Valdenebri, em depoimento, afirmou ter recebido a quantia do jornalista para mudar suas declarações sobre o incêndio. Valdenebri foi arrolado no processo como testemunha de defesa dos quatro acusados de participação no crime.
Na quarta-feira passada, quando pediu a prisão, o delegado não quis dizer à reportagem o que o jornalista teria pedido para Valdenebri alterar em seu depoimento. A reportagem não conseguiu contato com Quintino.
O juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal de Marília, não considerou necessária a prisão preventiva de Souza e Silva em razão de, entre outros fatores, o réu ter prestado depoimento quando solicitado pela polícia. O jornalista nega ter tentado corromper a testemunha.
O caso
No dia 8 de setembro, três homens e uma mulher invadiram o prédio da Central Marília Notícias, espancaram um vigia da empresa e atearam fogo no local. O incêndio destruiu parte das instalações do jornal "Diário de Marília" e das rádios Diário FM e Dirceu AM.
Quatro pessoas foram presas sob acusação de participação no atentado, entre elas Bruno Coércio, 22, filho do secretário de Esportes de Marília, Carlos Coércio, e ex-assessor do deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB).
Bruno Coércio é acusado pela polícia de ter sido o responsável pela contratação de três homens e uma mulher para atearem fogo na Central Marília Notícias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Central Marília Notícias
Justiça nega pedido de prisão de diretor da Central Marília Notícias
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A Justiça de Marília (444 km a noroeste de São Paulo) negou nesta quarta-feira o pedido de prisão preventiva do diretor da Central Marília Notícias, José Ursílio Souza e Silva.
A polícia acusa o jornalista de ter corrompido uma testemunha do processo que investiga a autoria de um incêndio criminoso ocorrido em 8 de setembro na sede da empresa.
Souza e Silva é acusado pela polícia de ter dado R$ 2.000 a uma testemunha do processo para alterar o depoimento prestado à Justiça.
O delegado Gilson Quintino, que havia requisitado a prisão do jornalista, disse que o funcionário público Carlos Valdenebri, em depoimento, afirmou ter recebido a quantia do jornalista para mudar suas declarações sobre o incêndio. Valdenebri foi arrolado no processo como testemunha de defesa dos quatro acusados de participação no crime.
Na quarta-feira passada, quando pediu a prisão, o delegado não quis dizer à reportagem o que o jornalista teria pedido para Valdenebri alterar em seu depoimento. A reportagem não conseguiu contato com Quintino.
O juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal de Marília, não considerou necessária a prisão preventiva de Souza e Silva em razão de, entre outros fatores, o réu ter prestado depoimento quando solicitado pela polícia. O jornalista nega ter tentado corromper a testemunha.
O caso
No dia 8 de setembro, três homens e uma mulher invadiram o prédio da Central Marília Notícias, espancaram um vigia da empresa e atearam fogo no local. O incêndio destruiu parte das instalações do jornal "Diário de Marília" e das rádios Diário FM e Dirceu AM.
Quatro pessoas foram presas sob acusação de participação no atentado, entre elas Bruno Coércio, 22, filho do secretário de Esportes de Marília, Carlos Coércio, e ex-assessor do deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB).
Bruno Coércio é acusado pela polícia de ter sido o responsável pela contratação de três homens e uma mulher para atearem fogo na Central Marília Notícias.
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