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24/11/2005
-
09h12
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
A Polícia Civil ouviu ontem mais uma testemunha que confirmou um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto na segunda gestão de Antonio Palocci, por meio de fraudes nos pagamentos do serviço de limpeza à Leão Leão.
O depoente é o quarto funcionário do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), responsável pelo gerenciamento do lixo em Ribeirão, a confirmar as irregularidades. Todos disseram receber ordens da ex-superintendente Isabel Bordini para manter a fraude. A empreiteira é acusada de pagar propina de R$ 50 mil mensais a Palocci e ao sucessor Gilberto Maggioni.
A Folha teve acesso a três dos quatro depoimentos. Um dos depoentes disse que recebeu um recado logo que assumiu um cargo no Daerp para trabalhar com limpeza pública. "Quando assumi o serviço, a Isabel [Bordini] foi clara em dizer que estava tudo certo e que era para deixar como estava."
Responsável pelas medições dos serviços prestados, o funcionário disse que, na maioria das vezes, não tinha meios para ir a campo fiscalizar os trabalhos.
Neste depoimento está um dos argumentos da polícia para classificar de "três em um" o suposto esquema. Para esse funcionário, os serviços da planilha mostrada a ele (varrição volante e de calçada entre janeiro de 2004 e 2005) receberam pagamento triplicado.
Bordini não comentou. Em entrevistas anteriores, ela disse que todos os seus atos foram legais. A Leão vem repetindo que cabe ao Poder Judiciário se pronunciar sobre os fatos.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
4ª testemunha diz que Leão Leão foi favorecida
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da Folha de S.Paulo
A Polícia Civil ouviu ontem mais uma testemunha que confirmou um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Ribeirão Preto na segunda gestão de Antonio Palocci, por meio de fraudes nos pagamentos do serviço de limpeza à Leão Leão.
O depoente é o quarto funcionário do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto), responsável pelo gerenciamento do lixo em Ribeirão, a confirmar as irregularidades. Todos disseram receber ordens da ex-superintendente Isabel Bordini para manter a fraude. A empreiteira é acusada de pagar propina de R$ 50 mil mensais a Palocci e ao sucessor Gilberto Maggioni.
A Folha teve acesso a três dos quatro depoimentos. Um dos depoentes disse que recebeu um recado logo que assumiu um cargo no Daerp para trabalhar com limpeza pública. "Quando assumi o serviço, a Isabel [Bordini] foi clara em dizer que estava tudo certo e que era para deixar como estava."
Responsável pelas medições dos serviços prestados, o funcionário disse que, na maioria das vezes, não tinha meios para ir a campo fiscalizar os trabalhos.
Neste depoimento está um dos argumentos da polícia para classificar de "três em um" o suposto esquema. Para esse funcionário, os serviços da planilha mostrada a ele (varrição volante e de calçada entre janeiro de 2004 e 2005) receberam pagamento triplicado.
Bordini não comentou. Em entrevistas anteriores, ela disse que todos os seus atos foram legais. A Leão vem repetindo que cabe ao Poder Judiciário se pronunciar sobre os fatos.
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