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29/11/2005
-
16h23
da Folha Online
O motorista Célio Marcos Siqueira afirmou nesta terça-feira que ido ao Banco Rural buscar uma encomenda para o ex-deputado Carlos Rodrigues. Siqueira disse ao Conselho de Ética, onde presta depoimento, que era comum cumprir tarefas para Rodrigues, além do trabalho que faz normalmente para o seu patrão, deputado Wanderval Santos (PL-SP).
As declarações de Siqueira coincidem com o depoimento, na semana passada, do deputado Wanderval. Ele é processado por quebra de decoro pelo fato de seu motorista ter sacado R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, tido como operador do suposto esquema conhecido como "mensalão".
Bancada da Universal
O motorista contou aos parlamentares que encontrou Rodrigues na garagem da Câmara, durante o horário de almoço, e recebeu dele o endereço onde deveria pegar a encomenda, com ordens de entregá-la na casa do então deputado.
Ao chegar no Banco Rural, Siqueira disse ter sido identificado por uma funcionária e recebeu um envelope fechado, sem qualquer indicação. Depois, entregou o envelope diretamente a Carlos Rodrigues, no portão da casa dele, no Lago Sul. Siqueira confirmou que, desde janeiro de 1999, quando trabalhava para o então deputado Valdeci Paiva, já prestava serviços a Rodrigues, então coordenador da bancada da Igreja Universal do Reino de Deus.
O relator do processo, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), perguntou a Siqueira se ele não achava estranho servir a dois deputados. Siqueira respondeu que nunca questionou as ordens, pois precisava do emprego.
Com Agência Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Motorista confirma que pegou dinheiro para Rodrigues
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O motorista Célio Marcos Siqueira afirmou nesta terça-feira que ido ao Banco Rural buscar uma encomenda para o ex-deputado Carlos Rodrigues. Siqueira disse ao Conselho de Ética, onde presta depoimento, que era comum cumprir tarefas para Rodrigues, além do trabalho que faz normalmente para o seu patrão, deputado Wanderval Santos (PL-SP).
As declarações de Siqueira coincidem com o depoimento, na semana passada, do deputado Wanderval. Ele é processado por quebra de decoro pelo fato de seu motorista ter sacado R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, tido como operador do suposto esquema conhecido como "mensalão".
Bancada da Universal
O motorista contou aos parlamentares que encontrou Rodrigues na garagem da Câmara, durante o horário de almoço, e recebeu dele o endereço onde deveria pegar a encomenda, com ordens de entregá-la na casa do então deputado.
Ao chegar no Banco Rural, Siqueira disse ter sido identificado por uma funcionária e recebeu um envelope fechado, sem qualquer indicação. Depois, entregou o envelope diretamente a Carlos Rodrigues, no portão da casa dele, no Lago Sul. Siqueira confirmou que, desde janeiro de 1999, quando trabalhava para o então deputado Valdeci Paiva, já prestava serviços a Rodrigues, então coordenador da bancada da Igreja Universal do Reino de Deus.
O relator do processo, deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), perguntou a Siqueira se ele não achava estranho servir a dois deputados. Siqueira respondeu que nunca questionou as ordens, pois precisava do emprego.
Com Agência Câmara
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