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29/11/2005
-
17h09
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O secretário de Governo Rio e ex-governador, Anthony Garotinho (PMDB), criticou integrantes da legenda que, nos bastidores, tentam minar a candidatura própria do partido à presidência da República em 2006.
Numa referência velada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador José Sarney (PMDB-AP), que são apontados por peemedebistas como defensores de aliança na campanha de 2006, Garotinho afirmou que quem boicota a candidatura própria são "pessoas que hoje ocupam posição de destaque na vida brasileira que deveriam trabalhar pelo crescimento do partido".
"O PMDB não pode ficar sem candidatura própria", disse. "A quem interessa que o maior partido do país não tenha candidatura própria? Aos adversários", afirmou sem citar nomes.
Assim como o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, Garotinho defendeu a manutenção das prévias do partido para o dia 5 de março do próximo ano. A data foi definida pela direção do partido, que estabeleceu ainda que os pré-candidatos devem se inscrever até o dia 15 de fevereiro.
As datas prejudicam o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, possível candidato da legenda à presidência da República. Como magistrado, ele pode se filiar até março de 2006 à legenda e deixar o cargo em abril para disputar eleições.
Com as inscrições para as prévias marcadas para fevereiro, Jobim teria de deixar o posto para não haver conflitos com sua função. No final de semana, o presidente do Senado defendeu a postergação das prévias, o que gerou a reação de Garotinho.
O ex-governador do Rio e pré-candidato defendeu um ato de repúdio "contra aqueles que ficam dando notícias em jornal, dizendo que o partido pode fazer as prévias depois do prazo". "Temos um calendário estabelecido pela direção nacional que tem de ser cumprido", declarou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Anthony Garotinho
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Garotinho ataca peemedebista que minam candidatura própria
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da Folha Online, em Brasília
O secretário de Governo Rio e ex-governador, Anthony Garotinho (PMDB), criticou integrantes da legenda que, nos bastidores, tentam minar a candidatura própria do partido à presidência da República em 2006.
Numa referência velada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador José Sarney (PMDB-AP), que são apontados por peemedebistas como defensores de aliança na campanha de 2006, Garotinho afirmou que quem boicota a candidatura própria são "pessoas que hoje ocupam posição de destaque na vida brasileira que deveriam trabalhar pelo crescimento do partido".
"O PMDB não pode ficar sem candidatura própria", disse. "A quem interessa que o maior partido do país não tenha candidatura própria? Aos adversários", afirmou sem citar nomes.
Assim como o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, Garotinho defendeu a manutenção das prévias do partido para o dia 5 de março do próximo ano. A data foi definida pela direção do partido, que estabeleceu ainda que os pré-candidatos devem se inscrever até o dia 15 de fevereiro.
As datas prejudicam o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, possível candidato da legenda à presidência da República. Como magistrado, ele pode se filiar até março de 2006 à legenda e deixar o cargo em abril para disputar eleições.
Com as inscrições para as prévias marcadas para fevereiro, Jobim teria de deixar o posto para não haver conflitos com sua função. No final de semana, o presidente do Senado defendeu a postergação das prévias, o que gerou a reação de Garotinho.
O ex-governador do Rio e pré-candidato defendeu um ato de repúdio "contra aqueles que ficam dando notícias em jornal, dizendo que o partido pode fazer as prévias depois do prazo". "Temos um calendário estabelecido pela direção nacional que tem de ser cumprido", declarou.
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