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30/11/2005
-
16h58
da Folha Online
A Caixa Econômica Federal divulgou nota nesta sexta-feira em que rebate informações relativas à CPI dos Bingos sobre o contrato da multinacional GTech com a Loterj (Loteria estadual do Rio de Janeiro), vinculada ao banco.
A Caixa questionou informações sobre a licitude do contrato com a GTech, responsável pela exploração das loterias vinculadas à instituição financeira. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), afirmou ter a confirmação de pagamento de propina na prorrogação do contrato de R$ 650 milhões da Caixa com a GTech para a gestão dos sistema de loterias.
Segue abaixo a íntegra da nota:
"Em relação à matéria "CPI dos Bingos aprova quebra de sigilos de assessor de Palocci", publicada nesta Folha Online, hoje (30), a Caixa Econômica Federal externa sua indignação quanto à repetição de informações distorcidas e equivocadas sobre o contrato do banco com a GTech.
Depois de dois anos de constante investigação da Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas da União e de todos os esclarecimentos prestados pela CAIXA, é inaceitável que se publiquem informações que induzem o leitor ao erro e a deduções e suspeitas indevidas.
1 - Ninguém externo ao quadro de funcionários da CAIXA fez parte da negociação de contrato com a GTech. As pessoas citadas na matéria como "supostamente envolvidos na negociação(...)", são estranhas aos quadros da CAIXA, não mantendo com ela vínculo de qualquer natureza.
Ademais, lembramos, mais uma vez, que a renovação do contrato foi necessária e não precisava da influência de terceiros.
As declarações do procurador-geral do Ministério Público no TCU, Lucas Furtado, em 29/09/2005 na CPI dos Bingos, atestam a necessidade daquela prorrogação, conforme trecho reproduzido: "em 2003, ou a Caixa renovava o contrato ou o sistema de loteria parava. E isso se devia em primeiro lugar às liminares que impediam desde 2001, desde 2002, a conclusão das licitações, que objetivavam dar liberdade à Caixa Econômica. Isso é fato, não é opinião minha". Registre-se aqui, que a Caixa fez (em abril de 2003) a melhor negociação já realizada nesse longevo contrato, com redução de preço (15%) e liberação por parte da GTech das ações que impediam a Caixa de expandir sua rede de correspondentes bancários.
2 - A afirmação de que "a assinatura do contrato entre a GTech e a Caixa levou o assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro Diniz a deixar o cargo e motivou a instalação da CPI" é completamente sem fundamento. Mas, mesmo assim, foi novamente publicada nesta Folha Online, ontem, em matéria intitulada "Assessor de Palocci nega denúncias e deve participar de acareação".
É um absurdo afirmar que a instalação da CPI e a saída de Waldomiro Diniz do cargo foram motivadas pela assinatura desse contrato, quando todos sabem que foram outros acontecimentos que suscitaram as investigações. Waldomiro Diniz foi afastado por suposta relação e cobrança de propina de Carlos Cachoeira, fato esse que motivou a instalação da CPI dos Bingos. Nada tem a ver, portanto, com a Caixa e nenhuma prova foi apresentada sobre a participação de Diniz em qualquer evento entre o banco e a GTech.
A publicação incessante de informações desse tipo causa estranheza e não têm outro intuito que não o de desgastar a imagem de uma instituição pública, com 144 anos de serviços prestados à sociedade, e é um desrespeito aos seus clientes e empregados".
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A Caixa Econômica Federal divulgou nota nesta sexta-feira em que rebate informações relativas à CPI dos Bingos sobre o contrato da multinacional GTech com a Loterj (Loteria estadual do Rio de Janeiro), vinculada ao banco.
A Caixa questionou informações sobre a licitude do contrato com a GTech, responsável pela exploração das loterias vinculadas à instituição financeira. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), afirmou ter a confirmação de pagamento de propina na prorrogação do contrato de R$ 650 milhões da Caixa com a GTech para a gestão dos sistema de loterias.
Segue abaixo a íntegra da nota:
"Em relação à matéria "CPI dos Bingos aprova quebra de sigilos de assessor de Palocci", publicada nesta Folha Online, hoje (30), a Caixa Econômica Federal externa sua indignação quanto à repetição de informações distorcidas e equivocadas sobre o contrato do banco com a GTech.
Depois de dois anos de constante investigação da Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas da União e de todos os esclarecimentos prestados pela CAIXA, é inaceitável que se publiquem informações que induzem o leitor ao erro e a deduções e suspeitas indevidas.
1 - Ninguém externo ao quadro de funcionários da CAIXA fez parte da negociação de contrato com a GTech. As pessoas citadas na matéria como "supostamente envolvidos na negociação(...)", são estranhas aos quadros da CAIXA, não mantendo com ela vínculo de qualquer natureza.
Ademais, lembramos, mais uma vez, que a renovação do contrato foi necessária e não precisava da influência de terceiros.
As declarações do procurador-geral do Ministério Público no TCU, Lucas Furtado, em 29/09/2005 na CPI dos Bingos, atestam a necessidade daquela prorrogação, conforme trecho reproduzido: "em 2003, ou a Caixa renovava o contrato ou o sistema de loteria parava. E isso se devia em primeiro lugar às liminares que impediam desde 2001, desde 2002, a conclusão das licitações, que objetivavam dar liberdade à Caixa Econômica. Isso é fato, não é opinião minha". Registre-se aqui, que a Caixa fez (em abril de 2003) a melhor negociação já realizada nesse longevo contrato, com redução de preço (15%) e liberação por parte da GTech das ações que impediam a Caixa de expandir sua rede de correspondentes bancários.
2 - A afirmação de que "a assinatura do contrato entre a GTech e a Caixa levou o assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro Diniz a deixar o cargo e motivou a instalação da CPI" é completamente sem fundamento. Mas, mesmo assim, foi novamente publicada nesta Folha Online, ontem, em matéria intitulada "Assessor de Palocci nega denúncias e deve participar de acareação".
É um absurdo afirmar que a instalação da CPI e a saída de Waldomiro Diniz do cargo foram motivadas pela assinatura desse contrato, quando todos sabem que foram outros acontecimentos que suscitaram as investigações. Waldomiro Diniz foi afastado por suposta relação e cobrança de propina de Carlos Cachoeira, fato esse que motivou a instalação da CPI dos Bingos. Nada tem a ver, portanto, com a Caixa e nenhuma prova foi apresentada sobre a participação de Diniz em qualquer evento entre o banco e a GTech.
A publicação incessante de informações desse tipo causa estranheza e não têm outro intuito que não o de desgastar a imagem de uma instituição pública, com 144 anos de serviços prestados à sociedade, e é um desrespeito aos seus clientes e empregados".
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