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01/12/2005
-
21h48
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Secretário de Governo do Rio e pré-candidato do PMDB à Presidência da República, Anthony Garotinho criticou hoje Luiz Inácio Lula da Silva ao dizer que o presidente "ficaria melhor" com o eleitorado se "fosse sincero" com os fatos que envolvem a sua gestão. Para o peemedebista, Lula se desgasta a cada dia ao dizer que desconhece os fatos que vieram à tona com a crise política.
"O presidente precisa fazer uma reflexão sobre a grave crise ética e moral e sobre a conduta dele nesse processo todo. Ao dizer que não sabia, ele cria indignação na parte mais esclarecida da população. Ele precisa admitir que houve falhas ou terá um desgaste maior", afirmou.
Para Garotinho, o destino do deputado federal José Dirceu (SP), ex-ministro da Casa Civil de Lula, não poderia ser outro a não ser a cassação do seu mandato. "Não havia outra alternativa. Se a Câmara não cassasse, haveria um desgaste muito grande [para os deputados]. Era evidente a participação dele [Dirceu, nos fatos levantados pelas CPIs]", disse.
Foi a segunda vez nesta semana que Garotinho esteve em Minas Gerais buscando apoios para a sua pré-campanha. Na primeira vez, na terça, ele se encontrou com evangélicos.
Hoje, o secretário do governo fluminense, marido da governadora Rosinha Matheus, reuniu-se com lideranças do PMDB de Minas, na sede do partido, em Belo Horizonte. A reunião teve a distribuição de uma revista e um jornal com propaganda dele e de suas ações no Rio.
Garotinho se mostra animado com a disputa interna no PMDB, cuja prévia que escolherá o candidato do partido à Presidência da República ocorrerá em março. "Venceremos as prévias com ampla vantagem", disse ele, demonstrando não se importar com o interesse do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, em querer também ser candidato pelo PMDB.
Ele disse que, se Jobim for candidato, as regras do partido estão colocadas e que caberá aos postulantes "convencer os pares".
Garotinho disse que a "condução equivocada da economia" pela gestão Lula, e as conseqüências que isso provoca, será uma das principais bandeiras a ser usada para tomar do PT o Palácio do Planalto. "Há uma enorme lacuna na sociedade brasileira para que uma nova política econômica seja colocada em favor do Brasil. O eleitor está percebendo que tanto o PT quanto o PSDB têm a mesma política econômica. E há um desejo muito forte, grande de um outro caminho para o Brasil."
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Secretário de Governo do Rio e pré-candidato do PMDB à Presidência da República, Anthony Garotinho criticou hoje Luiz Inácio Lula da Silva ao dizer que o presidente "ficaria melhor" com o eleitorado se "fosse sincero" com os fatos que envolvem a sua gestão. Para o peemedebista, Lula se desgasta a cada dia ao dizer que desconhece os fatos que vieram à tona com a crise política.
"O presidente precisa fazer uma reflexão sobre a grave crise ética e moral e sobre a conduta dele nesse processo todo. Ao dizer que não sabia, ele cria indignação na parte mais esclarecida da população. Ele precisa admitir que houve falhas ou terá um desgaste maior", afirmou.
Para Garotinho, o destino do deputado federal José Dirceu (SP), ex-ministro da Casa Civil de Lula, não poderia ser outro a não ser a cassação do seu mandato. "Não havia outra alternativa. Se a Câmara não cassasse, haveria um desgaste muito grande [para os deputados]. Era evidente a participação dele [Dirceu, nos fatos levantados pelas CPIs]", disse.
Foi a segunda vez nesta semana que Garotinho esteve em Minas Gerais buscando apoios para a sua pré-campanha. Na primeira vez, na terça, ele se encontrou com evangélicos.
Hoje, o secretário do governo fluminense, marido da governadora Rosinha Matheus, reuniu-se com lideranças do PMDB de Minas, na sede do partido, em Belo Horizonte. A reunião teve a distribuição de uma revista e um jornal com propaganda dele e de suas ações no Rio.
Garotinho se mostra animado com a disputa interna no PMDB, cuja prévia que escolherá o candidato do partido à Presidência da República ocorrerá em março. "Venceremos as prévias com ampla vantagem", disse ele, demonstrando não se importar com o interesse do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim, em querer também ser candidato pelo PMDB.
Ele disse que, se Jobim for candidato, as regras do partido estão colocadas e que caberá aos postulantes "convencer os pares".
Garotinho disse que a "condução equivocada da economia" pela gestão Lula, e as conseqüências que isso provoca, será uma das principais bandeiras a ser usada para tomar do PT o Palácio do Planalto. "Há uma enorme lacuna na sociedade brasileira para que uma nova política econômica seja colocada em favor do Brasil. O eleitor está percebendo que tanto o PT quanto o PSDB têm a mesma política econômica. E há um desejo muito forte, grande de um outro caminho para o Brasil."
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