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06/12/2005
-
12h37
da Folha Online
O relator oficial da recém-concluída CPI da Terra, deputado João Alfredo (PSOL-CE), vai repassar nesta terça-feira para uma série de autoridades seu parecer rejeitado por seus pares na comissão. No dia da votação final, os integrantes da CPI derrubaram o texto final do relator e aprovaram um texto alternativo do deputado Abelardo Lupion (PFL-PR). Em seu relatório paralelo, aprovado por 12 votos a 1, Lupion pede o enquadramento de ocupação de terra como "ato terrorista".
O relatório rejeitado de João Alfredo será entregue ao secretário de Direitos Humanos, Mário Mamede, bem como ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto. A representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Defensores de Direitos Humanos, Hina Jilani, também deve receber uma cópia do texto.
No relatório de Alfredo, rejeitado por 13 votos a 8, a causa dos conflitos de terra era identificada pela falta de reforma agrária. Para Lupion, o relatório reprovado de Alfredo ameaçava o direito de propriedade da terra.
Em protesto, a senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) rasgou o relatório alternativo. Emocionada, ela disse que o documento é um desrespeito à memória dos cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais assassinados nos últimos 20 anos.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI da Terra
Governo Federal e ONU recebem relatório rejeitado da CPI da Terra
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O relator oficial da recém-concluída CPI da Terra, deputado João Alfredo (PSOL-CE), vai repassar nesta terça-feira para uma série de autoridades seu parecer rejeitado por seus pares na comissão. No dia da votação final, os integrantes da CPI derrubaram o texto final do relator e aprovaram um texto alternativo do deputado Abelardo Lupion (PFL-PR). Em seu relatório paralelo, aprovado por 12 votos a 1, Lupion pede o enquadramento de ocupação de terra como "ato terrorista".
O relatório rejeitado de João Alfredo será entregue ao secretário de Direitos Humanos, Mário Mamede, bem como ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto. A representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Defensores de Direitos Humanos, Hina Jilani, também deve receber uma cópia do texto.
No relatório de Alfredo, rejeitado por 13 votos a 8, a causa dos conflitos de terra era identificada pela falta de reforma agrária. Para Lupion, o relatório reprovado de Alfredo ameaçava o direito de propriedade da terra.
Em protesto, a senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) rasgou o relatório alternativo. Emocionada, ela disse que o documento é um desrespeito à memória dos cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais assassinados nos últimos 20 anos.
Com Agência Brasil
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