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08/12/2005
-
15h00
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central poderia, mas não encontrou irregularidades no Banco Rural, segundo informou à CPI dos Correios Roberto Godinho, ex-superintendente da instituição. Ele disse que entre setembro de 2004 e agosto de 2005 o Rural passou por fiscalização do Banco Central para detectar eventuais irregularidades.
Godinho também repetiu parte das declarações dadas à revista "Época", ocasião em que afirmou que os empréstimos concedidos pelo banco ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e ao PT "foram feitos para não serem pagos".
À CPI, ele afirmou que as informações necessárias para que o BC detectasse problemas nos empréstimos à SMPB foram repassadas, mas o resultado da investigação não citou o caso, mesmo sendo concluído em agosto de 2005, depois de deflagrada a crise no governo Lula.
"A fiscalização do Banco Central foi muito rigorosa, o que me surpreendeu foi o resultado [de não detectar as operações irregulares]", afirmou Godinho. "Os relatórios do Banco Central também não abordaram nenhuma irregularidade sobre a SMPB e o PT. Todas as informações que eles pediram foram repassadas. Eles tinham condições de levantar todas as irregularidades", acrescentou.
A assessoria de imprensa do Banco Central informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
Fundos de pensão
Segundo Godinho, desde 2003 até 2004, o caixa do Banco Rural "foi agraciado" por investimentos de fundos de pensão. "Eu via, em reunião de diretoria, comemorações porque o caixa do banco estava alto", afirmou à CPI.
Apesar de declarar que o ex-diretor do banco José Augusto Drummond, já morto, tinha boas relações com os fundos, Godinho disse não poder declarar que os investimentos das fundações eram feitos conforme interesses políticos.
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou que as investigações sobre títulos privados comprados por fundos de pensão poderão confirmar as declarações de Godinho sobre esse assunto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
BC poderia ter econtrado irregularidades no Rural, diz ex-superintendente
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da Folha Online, em Brasília
O Banco Central poderia, mas não encontrou irregularidades no Banco Rural, segundo informou à CPI dos Correios Roberto Godinho, ex-superintendente da instituição. Ele disse que entre setembro de 2004 e agosto de 2005 o Rural passou por fiscalização do Banco Central para detectar eventuais irregularidades.
Godinho também repetiu parte das declarações dadas à revista "Época", ocasião em que afirmou que os empréstimos concedidos pelo banco ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e ao PT "foram feitos para não serem pagos".
À CPI, ele afirmou que as informações necessárias para que o BC detectasse problemas nos empréstimos à SMPB foram repassadas, mas o resultado da investigação não citou o caso, mesmo sendo concluído em agosto de 2005, depois de deflagrada a crise no governo Lula.
"A fiscalização do Banco Central foi muito rigorosa, o que me surpreendeu foi o resultado [de não detectar as operações irregulares]", afirmou Godinho. "Os relatórios do Banco Central também não abordaram nenhuma irregularidade sobre a SMPB e o PT. Todas as informações que eles pediram foram repassadas. Eles tinham condições de levantar todas as irregularidades", acrescentou.
A assessoria de imprensa do Banco Central informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
Fundos de pensão
Segundo Godinho, desde 2003 até 2004, o caixa do Banco Rural "foi agraciado" por investimentos de fundos de pensão. "Eu via, em reunião de diretoria, comemorações porque o caixa do banco estava alto", afirmou à CPI.
Apesar de declarar que o ex-diretor do banco José Augusto Drummond, já morto, tinha boas relações com os fundos, Godinho disse não poder declarar que os investimentos das fundações eram feitos conforme interesses políticos.
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou que as investigações sobre títulos privados comprados por fundos de pensão poderão confirmar as declarações de Godinho sobre esse assunto.
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