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09/12/2005 - 12h51

Dilma cobra responsabilidade de parlamentares na votação do Orçamento

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da Folha Online

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou que será "gravíssimo" se o Congresso não aprovar o Orçamento de 2006 ainda este ano. Ela cobrou responsabilidade dos parlamentares do governo e da oposição nesse processo.

"Acho gravíssimo a não aprovação do Orçamento. Porque Orçamento não é um capricho do governo, mas é peça que baseia o gasto necessário de ser feito para toda sociedade, tanto em investimentos quanto na chamada despesa corrente."

Dilma teve encontro na noite de ontem com economistas gaúchos, em um hotel de Porto Alegre, onde recebeu o Prêmio Economista do Ano, do Conselho Regional de Economia.

A oposição ameaçou não votar o Orçamento 2006 por causa do atraso na liberação de verbas para emendas parlamentares.

Segundo a ministra, um problema na aprovação do Orçamento pode desencadear conseqüências na administração pública de todo o país. "Por exemplo, a transferência do Sistema Único de Saúde tem uma parte expressiva, é despesa corrente, tem que ser passada, assim como também a parte da educação", disse.

Ela destacou ainda o possível prejuízo para os beneficiados pelos programas federais da área social. "No Bolsa Família, são 32 milhões de brasileiros beneficiados. Tornar impeditivo, não dar prosseguimento à discussão do orçamento, é grave.Tanto oposição como situação têm responsabilidade na peça orçamentária", afirmou.

A ministra prevê que a economia brasileira deverá crescer pelo menos 4,5% no próximo ano. Ela considera inaceitável um número inferior: "Dificilmente não teremos um crescimento acima de 4,5%". A única hipótese de isso não acontecer, disse ela, é no caso de algum abalo externo na economia, o que, explicou, é pouco provável, porque existe uma situação internacional "tranqüila" e "muito favorável", "com crescimento do comércio internacional e taxas de juros bastante razoáveis".

Dilma admitiu que o governo está preocupado com a questão do câmbio, mas avaliou que uma intervenção do Banco Central não resolveria o problema. De acordo com ela, há sinalização de que o BC poderá reduzir as taxas de juros, uma vez que a inflação está controlada e o cenário internacional é favorável.

Nesta sexta-feira, a ministra será recebida pelo presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), Paulo Tigre, e pelos vice-presidentes do sistema Fiergs. Na pauta, a agenda mínima para a governabilidade, entregue pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e federações estaduais ao presidente Lula há dois meses.

Com Agência Brasil

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