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10/12/2005
-
10h57
RAFAEL CARIELLO
da Folha de S.Paulo
Os organizadores do "Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção" radicalizaram ontem o discurso, durante a cerimônia de lançamento oficial da iniciativa, e prometeram combater as empresas que não aderirem ao projeto. O "Pacto" busca combater desvios e suborno nas administrações públicas e a formação de caixa dois entre partidos políticos a partir da adoção de medidas contrárias às práticas pela iniciativa privada.
"O que estamos tentando fazer é inviabilizar a atividade econômica das empresas que adotam a corrupção como forma de gestão", afirmou Oded Grajew, presidente do conselho do Instituto Ethos e um dos idealizadores da proposta, na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), no centro da capital paulista.
"Nosso trabalho vai ser valorizar as empresas que vão aderir ao pacto e dificultar a vida das empresas que não vão aderir --porque aí vai ter que ter alguma razão", disse ele.
A maneira de fazê-lo, disseram Grajew e Ricardo Young, presidente do Ethos, é exigir que o governo só aceite empresas que se comprometam com o combate à corrupção como beneficiárias de financiamentos e participantes de licitações. Além disso, fazer com que as empresas participantes não façam negócios com as que não aderirem aos seus princípios.
Consulta
O pacto foi lançado ontem com apresentação de um texto provisório que, durante três meses, estará sujeito a sugestões e mudanças. As empresas poderão aderir ao projeto final a partir de março do ano que vem.
Entre as propostas já constam medidas a serem adotadas pelas companhias, como a exigência da apresentação de registro de contribuições de campanha das empresas pelos partidos políticos e a colaboração com os poderes públicos em caso de investigação de irregularidades, "tornando disponíveis" os livros, registros e arquivos das empresas "independentemente de ordem judicial".
A iniciativa de Instituto Ethos, Patri Relações Governamentais e Políticas Públicas, Pnud (Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento), UNODC (sigla em inglês para Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime), comitê brasileiro do Pacto Global e Fundação Avina contou ontem com o apoio de organizações representativas do empresariado, como as federações das indústrias de São Paulo, do Rio e do Paraná, e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Especial
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Pacto quer inviabilizar empresa corruptora
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da Folha de S.Paulo
Os organizadores do "Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção" radicalizaram ontem o discurso, durante a cerimônia de lançamento oficial da iniciativa, e prometeram combater as empresas que não aderirem ao projeto. O "Pacto" busca combater desvios e suborno nas administrações públicas e a formação de caixa dois entre partidos políticos a partir da adoção de medidas contrárias às práticas pela iniciativa privada.
"O que estamos tentando fazer é inviabilizar a atividade econômica das empresas que adotam a corrupção como forma de gestão", afirmou Oded Grajew, presidente do conselho do Instituto Ethos e um dos idealizadores da proposta, na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), no centro da capital paulista.
"Nosso trabalho vai ser valorizar as empresas que vão aderir ao pacto e dificultar a vida das empresas que não vão aderir --porque aí vai ter que ter alguma razão", disse ele.
A maneira de fazê-lo, disseram Grajew e Ricardo Young, presidente do Ethos, é exigir que o governo só aceite empresas que se comprometam com o combate à corrupção como beneficiárias de financiamentos e participantes de licitações. Além disso, fazer com que as empresas participantes não façam negócios com as que não aderirem aos seus princípios.
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O pacto foi lançado ontem com apresentação de um texto provisório que, durante três meses, estará sujeito a sugestões e mudanças. As empresas poderão aderir ao projeto final a partir de março do ano que vem.
Entre as propostas já constam medidas a serem adotadas pelas companhias, como a exigência da apresentação de registro de contribuições de campanha das empresas pelos partidos políticos e a colaboração com os poderes públicos em caso de investigação de irregularidades, "tornando disponíveis" os livros, registros e arquivos das empresas "independentemente de ordem judicial".
A iniciativa de Instituto Ethos, Patri Relações Governamentais e Políticas Públicas, Pnud (Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento), UNODC (sigla em inglês para Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crime), comitê brasileiro do Pacto Global e Fundação Avina contou ontem com o apoio de organizações representativas do empresariado, como as federações das indústrias de São Paulo, do Rio e do Paraná, e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
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