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11/12/2005
-
09h02
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Na prestação de contas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva a presidente em 2002, o PT disse ter pago R$ 795,7 mil a uma empresa cujo objeto social nada tinha a ver com o serviço remunerado e cujas sócias dizem nunca ter participado dela, relata Chico de Gois, em reportagem publicada neste domingo na Folha de S.Paulo.
O partido apresentou notas fiscais da Santorine Comercial e Distribuidora Ltda. para provar que o serviço --fabricação de faixas e bandeirinhas-- foi feito.
Mas o contrato social da empresa a definia como atacadista de alimentos e bebidas.
Na Junta Comercial e na Secretaria Estadual da Fazenda, a Santorine, fechada em 2003, informava dois endereços, em Campinas. Um funcionário de um e o dono do outro negam que os locais tenham abrigado a empresa. Três ex-sócias negam ter participado dela.
O PT diz que o negócio com a Santorine teve "trâmites legais" e que o TSE aprovou as contas da campanha.
Especial
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Campanha de Lula em 2002 pagou R$ 796 mil a laranja
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da Folha de S.Paulo
Na prestação de contas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva a presidente em 2002, o PT disse ter pago R$ 795,7 mil a uma empresa cujo objeto social nada tinha a ver com o serviço remunerado e cujas sócias dizem nunca ter participado dela, relata Chico de Gois, em reportagem publicada neste domingo na Folha de S.Paulo.
O partido apresentou notas fiscais da Santorine Comercial e Distribuidora Ltda. para provar que o serviço --fabricação de faixas e bandeirinhas-- foi feito.
Mas o contrato social da empresa a definia como atacadista de alimentos e bebidas.
Na Junta Comercial e na Secretaria Estadual da Fazenda, a Santorine, fechada em 2003, informava dois endereços, em Campinas. Um funcionário de um e o dono do outro negam que os locais tenham abrigado a empresa. Três ex-sócias negam ter participado dela.
O PT diz que o negócio com a Santorine teve "trâmites legais" e que o TSE aprovou as contas da campanha.
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