Publicidade
Publicidade
13/12/2005
-
13h00
da Folha Online
O funcionário da tesouraria do PP Valmir Campos Crepaldi disse nesta terça-feira, em depoimento ao Conselho de Ética, que os R$ 600 mil recebidos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e utilizados para pagar o advogado Paulo Goyaz, que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre, não foram registrados na contabilidade do partido.
Crepaldi, que é testemunha de defesa do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), afirmou ter presenciado dois pagamentos de R$ 300 mil cada um, feitos pelo consultor do PP Walmor Giavarina a Goyaz. Ele disse também que pegou recibos dos pagamentos e os levou à tesouraria do PP.
Segundo Crepaldi, eram recibos de pagamento a autônomo e tinham valor superior ao que foi pago --R$ 100 mil a mais cada um, totalizando R$ 400 mil-- porque continham o valor de retenção do Imposto de Renda. O funcionário afirmou que ouviu o consultor do PP comentar que o dinheiro era de doação, mas sem dizer qual a origem.
Wanderval Santos
O Conselho de Ética deve ouvir ainda hoje o deputado Wanderval Santos (PL-SP), citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão pelo fato de seu motorista, Célio Marcos Siqueira, ter sacado R$ 150 mil das contas de Marcos Valério na agência do Banco Rural em Brasília.
Em sua defesa, o deputado argumenta que não teve relação com o saque e que seu motorista agiu a mando do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ).
Cancelamento
Foram cancelados os depoimentos do deputado Robson Tuma (PFL-SP), que seria ouvido hoje como testemunha no processo contra o deputado Pedro Henry (PP-MT), e de Paulo Alves da Silva, testemunha de defesa de Corrêa.
Com Agência Câmara
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Funcionário do PP diz que não registrou pagamentos do PT
Publicidade
O funcionário da tesouraria do PP Valmir Campos Crepaldi disse nesta terça-feira, em depoimento ao Conselho de Ética, que os R$ 600 mil recebidos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e utilizados para pagar o advogado Paulo Goyaz, que defende o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre, não foram registrados na contabilidade do partido.
Crepaldi, que é testemunha de defesa do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), afirmou ter presenciado dois pagamentos de R$ 300 mil cada um, feitos pelo consultor do PP Walmor Giavarina a Goyaz. Ele disse também que pegou recibos dos pagamentos e os levou à tesouraria do PP.
Segundo Crepaldi, eram recibos de pagamento a autônomo e tinham valor superior ao que foi pago --R$ 100 mil a mais cada um, totalizando R$ 400 mil-- porque continham o valor de retenção do Imposto de Renda. O funcionário afirmou que ouviu o consultor do PP comentar que o dinheiro era de doação, mas sem dizer qual a origem.
Wanderval Santos
O Conselho de Ética deve ouvir ainda hoje o deputado Wanderval Santos (PL-SP), citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão pelo fato de seu motorista, Célio Marcos Siqueira, ter sacado R$ 150 mil das contas de Marcos Valério na agência do Banco Rural em Brasília.
Em sua defesa, o deputado argumenta que não teve relação com o saque e que seu motorista agiu a mando do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ).
Cancelamento
Foram cancelados os depoimentos do deputado Robson Tuma (PFL-SP), que seria ouvido hoje como testemunha no processo contra o deputado Pedro Henry (PP-MT), e de Paulo Alves da Silva, testemunha de defesa de Corrêa.
Com Agência Câmara
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice