Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/12/2005 - 15h43

Palocci envia carta à CPI dos Bingos para justificar ausência

Publicidade

FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Antônio Palocci (Fazenda) enviou uma carta à CPI dos Bingos tentando justificar sua ausência para prestar depoimento. O ministro era esperado para depor, na condição de convidado, e prestar esclarecimentos sobre as denúncias de corrupção durante sua gestão à frente da Prefeitura de Ribeirão Preto nos anos 90.

Na carta, Palocci relatou que já compareceu em audiências da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e Comissão de Fiscalização e Controle e ainda prestou esclarecimentos sobre o Fundeb (fundo para financiar a educação básica).

"Ao todo, foram mais de 25 horas de debate", disse Palocci na carta, conforme relato do presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB). Palocci também afirmou na carta que se falou sobre todos os assuntos ao participar das audiências.

Problemas de agenda

Palocci também afirmou que continua à disposição da CPI, mas alegou que sua agenda não permite que ele compareça nesta semana.

"Reitero minha disposição permanente de prestar esclarecimentos que se façam necessários sobre toda e qualquer questão. Não posso, entretanto, deixar de pedir compreensão para o fato sabido e inerente às minhas funções de que minhas obrigações exigem viagens nacionais e internacionais cuja eventual reprogramação acarreta ônus de vários tipos", disse ele.

Hoje, os senadores vão debater sobre a possibilidade de convocar Palocci.

Desde que o nome do ministro foi envolvido nas investigações, os petistas tentaram evitar a convocação de Palocci. No mês passado, conseguiram negociar um convite para que Palocci depusesse, uma forma mais amena de levar o ministro ao Congresso.

No entanto, Palocci não atendeu ao convite. Os petistas, mesmo assim, tentam ainda impedir a convocação, mas o responsável pelas conversas com a oposição, senador Flávio Arns (PT-PR), sequer consegue falar por telefone com o ministro. Diante disso, Arns sugeriu ao ministro o envio da carta para a CPI.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o ministro Antonio Palocci
  • Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página