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14/12/2005
-
14h07
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anuncia no final desta quarta-feira, em Plenário, a decisão a ser tomada por ele e pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), sobre a convocação do Congresso no período do recesso legislativo. Pela manhã, Renan cobrou agilidade de Aldo na decisão sobre a autoconvocação do Congresso.
Aldo passou a manhã reunido com a Mesa Diretora da Câmara, na residência oficial da Presidência e ao chegar no Congresso afirmou já ter tomado uma decisão, mas que ela só seria anunciada por Renan após ele ter comunicado oficialmente o que decidiu para os líderes partidários e para os integrantes da Mesa.
O presidente da Câmara não quis comentar as declarações de Renan, que criticou a morosidade na tomada da decisão sobre a convocação. "Ou convocamos ou autoconvocamos ou entramos em recesso. O que não pode acontecer é paralisarmos o país, não votarmos o Orçamento da União, não darmos continuidade às investigações e às questões do Conselho de Ética," disse Renan.
"Será uma decisão conjunta. Não poderia ser de outra forma. Não vou comentar as declarações do presidente do Senado. Ele é o responsável pelos seus comentários e priva da minha amizade", respondeu Aldo Rebelo.
Aldo negou que haja uma crise entre Senado e Câmara provocada pela possibilidade ou não de convocação extraordinária. "Não há possibilidade de crise. Nunca houve. Não há divergências. Eu me responsabilizo pela minha decisão", disse ele.
Sobre a votação do Orçamento Geral da União 2006, o presidente da Câmara afirmou não estar mais confiante na sua aprovação ainda neste ano. "Por mim aprovava neste ano. Torço para que isto aconteça, mas não tenho tanta confiança que isto irá ocorrer", disse Aldo.
O presidente da Câmara comentou ainda o resultado da pesquisa CNI/Ibope, que apontou queda na intenção de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A variação é normal. Só a próxima pesquisa pode indicar se há consistência na subida de um [andidato] e na queda de outros."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convocação do Congresso
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Renan vai anunciar decisão sobre convocação do Congresso
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anuncia no final desta quarta-feira, em Plenário, a decisão a ser tomada por ele e pelo presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), sobre a convocação do Congresso no período do recesso legislativo. Pela manhã, Renan cobrou agilidade de Aldo na decisão sobre a autoconvocação do Congresso.
Aldo passou a manhã reunido com a Mesa Diretora da Câmara, na residência oficial da Presidência e ao chegar no Congresso afirmou já ter tomado uma decisão, mas que ela só seria anunciada por Renan após ele ter comunicado oficialmente o que decidiu para os líderes partidários e para os integrantes da Mesa.
O presidente da Câmara não quis comentar as declarações de Renan, que criticou a morosidade na tomada da decisão sobre a convocação. "Ou convocamos ou autoconvocamos ou entramos em recesso. O que não pode acontecer é paralisarmos o país, não votarmos o Orçamento da União, não darmos continuidade às investigações e às questões do Conselho de Ética," disse Renan.
"Será uma decisão conjunta. Não poderia ser de outra forma. Não vou comentar as declarações do presidente do Senado. Ele é o responsável pelos seus comentários e priva da minha amizade", respondeu Aldo Rebelo.
Aldo negou que haja uma crise entre Senado e Câmara provocada pela possibilidade ou não de convocação extraordinária. "Não há possibilidade de crise. Nunca houve. Não há divergências. Eu me responsabilizo pela minha decisão", disse ele.
Sobre a votação do Orçamento Geral da União 2006, o presidente da Câmara afirmou não estar mais confiante na sua aprovação ainda neste ano. "Por mim aprovava neste ano. Torço para que isto aconteça, mas não tenho tanta confiança que isto irá ocorrer", disse Aldo.
O presidente da Câmara comentou ainda o resultado da pesquisa CNI/Ibope, que apontou queda na intenção de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A variação é normal. Só a próxima pesquisa pode indicar se há consistência na subida de um [andidato] e na queda de outros."
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