Publicidade
Publicidade
16/12/2005
-
13h56
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
No primeiro dia da convocação extraordinária, o Congresso Nacional funcionou como de praxe nesta sexta-feira: poucos deputados e senadores trabalhando. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP),não apareceu e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou à Casa no início da tarde.
Na CPI dos Correios, apenas o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) marcaram presença. A Comissão Mista de Orçamento foi representada também pelo relator, deputado Carlito Merss (PT-SC). Discussões e negociações devem ficar mesmo para 2006.
"Eu considero infeliz a convocação a partir de hoje. Deveriam convocar a partir de janeiro quando o Congresso Nacional funcionará integralmente", afirmou Dias. Mesmo com a ameaça de corte de ponto e cassação de mandato dos faltosos, pouco se espera da aprovação de projetos. "Em outras convocações, o resultado foi pífio. Não acredito que teremos resultados expressivos na votação de matérias", disse o senador.
Serraglio, por sua vez, afirmou que a CPI funcionará normalmente. Marcou, inclusive, para quarta-feira a apresentação de um relatório parcial, uma espécie de prestação de contas das investigações iniciadas em junho deste ano. O documento tratará, principalmente, do caso Visanet, que teria servido de fonte para as contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Para a CPI, a convocação é tida como fundamental para a conclusão dos trabalhos em fevereiro. Depois disso, apenas a investigação sobre os fundos de pensão continuaria. "Nós vamos continuar operando normalmente", disse o relator.
Custos e Pauta
O custo da convocação extraordinária será próximo a R$ 95 milhões --R$ 50 milhões para a Câmara e R$ 45 milhões para o Senado. Cada um dos 513 deputados e 81 senadores receberá R$ 25.694,40 (dois salários), além do salário normal.
A pauta de votações inclui 95 matérias. Na Câmara, estão na lista a criação do Fundeb (fundo de apoio à educação básica), a Lei Geral das Micro Empresas, a reforma política, o fim da verticalização e a criação da chamada "Super-Receita".
No Senado, estão matérias como a mudança no rito das medidas provisórias, a loteria Timemania e o novo Código Florestal. As votações em plenário só serão retomadas no dia 16 de janeiro.
Já o Conselho de Ética vai se reunir na próxima terça-feira para montar o cronograma de trabalho para o período de autoconvocação do Congresso.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convocação extraordinária do Congresso Nacional
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
No primeiro dia de convocação, Congresso funciona como nas sextas: vazio
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
No primeiro dia da convocação extraordinária, o Congresso Nacional funcionou como de praxe nesta sexta-feira: poucos deputados e senadores trabalhando. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP),não apareceu e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou à Casa no início da tarde.
Na CPI dos Correios, apenas o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) marcaram presença. A Comissão Mista de Orçamento foi representada também pelo relator, deputado Carlito Merss (PT-SC). Discussões e negociações devem ficar mesmo para 2006.
"Eu considero infeliz a convocação a partir de hoje. Deveriam convocar a partir de janeiro quando o Congresso Nacional funcionará integralmente", afirmou Dias. Mesmo com a ameaça de corte de ponto e cassação de mandato dos faltosos, pouco se espera da aprovação de projetos. "Em outras convocações, o resultado foi pífio. Não acredito que teremos resultados expressivos na votação de matérias", disse o senador.
Serraglio, por sua vez, afirmou que a CPI funcionará normalmente. Marcou, inclusive, para quarta-feira a apresentação de um relatório parcial, uma espécie de prestação de contas das investigações iniciadas em junho deste ano. O documento tratará, principalmente, do caso Visanet, que teria servido de fonte para as contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Para a CPI, a convocação é tida como fundamental para a conclusão dos trabalhos em fevereiro. Depois disso, apenas a investigação sobre os fundos de pensão continuaria. "Nós vamos continuar operando normalmente", disse o relator.
Custos e Pauta
O custo da convocação extraordinária será próximo a R$ 95 milhões --R$ 50 milhões para a Câmara e R$ 45 milhões para o Senado. Cada um dos 513 deputados e 81 senadores receberá R$ 25.694,40 (dois salários), além do salário normal.
A pauta de votações inclui 95 matérias. Na Câmara, estão na lista a criação do Fundeb (fundo de apoio à educação básica), a Lei Geral das Micro Empresas, a reforma política, o fim da verticalização e a criação da chamada "Super-Receita".
No Senado, estão matérias como a mudança no rito das medidas provisórias, a loteria Timemania e o novo Código Florestal. As votações em plenário só serão retomadas no dia 16 de janeiro.
Já o Conselho de Ética vai se reunir na próxima terça-feira para montar o cronograma de trabalho para o período de autoconvocação do Congresso.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice