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18/12/2005
-
09h35
RAFAEL CARIELLO
da Folha de S.Paulo
A avaliação geral que a população paulista faz da administração de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) manteve-se boa, e o governador tucano, que na semana que passou declarou que deseja ser o nome tucano para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, é considerado "bom" ou "ótimo" à frente do Estado por 62% dos entrevistados pelo Datafolha.
Alckmin é bem avaliado até pelos que se dizem simpatizantes do PT, entre os quais encontra uma avaliação positiva de 50%.
A pesquisa foi realizada ao mesmo tempo que a avaliação da prefeitura paulistana, na terça e quarta-feira passadas. Ouviu 1.798 moradores, em 50 municípios de São Paulo, e sua margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação positiva do governador oscilou positivamente dois pontos em relação à pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado. Os que consideram o governo "regular" passaram de 27% em 2004 para 29% neste ano, e aqueles que vêm a gestão Alckmin como "ruim" ou "péssima" caíram de 9% para 6%.
A fatia de "ótimo" e "bom" alcançada pelo governador no Estado é proporcionalmente superior à de José Serra na capital (41%), com quem Alckmin deve disputar a vaga na chapa presidencial do PSDB em 2006. A nota média atribuída a ele pela população do Estado --7,1-- também é superior à recebida na capital pelo prefeito paulistano --5,6, numa escala de zero a dez.
Petistas pró-Alckmin
Quando se analisa a aprovação de Alckmin levando-se em conta o partido de preferência do entrevistado, descobre-se que 50% dos que se dizem petistas consideram o seu governo "ótimo" ou bom", contra 35% que avaliam seu desempenho como "regular"; apenas 13% dos que disseram ter o PT como partido de preferência qualificaram o governo Alckmin como "ruim" ou "péssimo".
O mesmo corte no caso de Serra, na capital do Estado, revela que o prefeito é considerado "ótimo" ou "bom" por apenas 21% dos petistas, enquanto 36% dos que dizem ter o PT como partido de preferência avaliando-o como "ruim" ou "péssimo".
A aprovação do governador é maior no interior do Estado, chegando a 66% na fatia de "ótimo" e "bom". Alckmin também se sai ligeiramente melhor entre os que têm nível de escolaridade maior --65% dos entrevistados que têm nível superior disseram considerar seu governo "ótimo" ou "bom", contra 61% dos que concluíram apenas o nível fundamental.
É na faixa dos que ganham entre cinco e dez salários mínimos que o tucano tem um dos seus melhores índices de aprovação, chegando a 72% de "ótimo" ou "bom". Entre os que ganham até cinco mínimos, Alckmin é aprovado por 61% dos entrevistados; e entre os que ganham mais de dez mínimos, por 65% do total.
A avaliação de Geraldo Alckmin tem se mantido constante ao longo de seu segundo mandato. Os índices de "ótimo" ou "bom" variaram entre 59% e 65%. A fatia que o avalia como "regular" tem estado, desde o início de 2003, entre 29% e 25%. Os que o consideram "ruim" ou "péssimo" estão agora no nível mais baixo (6%), já tendo chegado a 9%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Confira o site do Datafolha
Alckmin atinge 62% de aprovação; nota média do governo sobe para 7,1
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da Folha de S.Paulo
A avaliação geral que a população paulista faz da administração de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) manteve-se boa, e o governador tucano, que na semana que passou declarou que deseja ser o nome tucano para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, é considerado "bom" ou "ótimo" à frente do Estado por 62% dos entrevistados pelo Datafolha.
Alckmin é bem avaliado até pelos que se dizem simpatizantes do PT, entre os quais encontra uma avaliação positiva de 50%.
A pesquisa foi realizada ao mesmo tempo que a avaliação da prefeitura paulistana, na terça e quarta-feira passadas. Ouviu 1.798 moradores, em 50 municípios de São Paulo, e sua margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação positiva do governador oscilou positivamente dois pontos em relação à pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado. Os que consideram o governo "regular" passaram de 27% em 2004 para 29% neste ano, e aqueles que vêm a gestão Alckmin como "ruim" ou "péssima" caíram de 9% para 6%.
A fatia de "ótimo" e "bom" alcançada pelo governador no Estado é proporcionalmente superior à de José Serra na capital (41%), com quem Alckmin deve disputar a vaga na chapa presidencial do PSDB em 2006. A nota média atribuída a ele pela população do Estado --7,1-- também é superior à recebida na capital pelo prefeito paulistano --5,6, numa escala de zero a dez.
Petistas pró-Alckmin
Quando se analisa a aprovação de Alckmin levando-se em conta o partido de preferência do entrevistado, descobre-se que 50% dos que se dizem petistas consideram o seu governo "ótimo" ou bom", contra 35% que avaliam seu desempenho como "regular"; apenas 13% dos que disseram ter o PT como partido de preferência qualificaram o governo Alckmin como "ruim" ou "péssimo".
O mesmo corte no caso de Serra, na capital do Estado, revela que o prefeito é considerado "ótimo" ou "bom" por apenas 21% dos petistas, enquanto 36% dos que dizem ter o PT como partido de preferência avaliando-o como "ruim" ou "péssimo".
A aprovação do governador é maior no interior do Estado, chegando a 66% na fatia de "ótimo" e "bom". Alckmin também se sai ligeiramente melhor entre os que têm nível de escolaridade maior --65% dos entrevistados que têm nível superior disseram considerar seu governo "ótimo" ou "bom", contra 61% dos que concluíram apenas o nível fundamental.
É na faixa dos que ganham entre cinco e dez salários mínimos que o tucano tem um dos seus melhores índices de aprovação, chegando a 72% de "ótimo" ou "bom". Entre os que ganham até cinco mínimos, Alckmin é aprovado por 61% dos entrevistados; e entre os que ganham mais de dez mínimos, por 65% do total.
A avaliação de Geraldo Alckmin tem se mantido constante ao longo de seu segundo mandato. Os índices de "ótimo" ou "bom" variaram entre 59% e 65%. A fatia que o avalia como "regular" tem estado, desde o início de 2003, entre 29% e 25%. Os que o consideram "ruim" ou "péssimo" estão agora no nível mais baixo (6%), já tendo chegado a 9%.
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