Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/12/2005 - 15h18

Alckmin admite falta de nomes para disputar sucessão estadual

Publicidade

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira que o seu partido (PSDB) ainda não dispõe de um nome conhecido para disputar a sucessão estadual em 2006. A última pesquisa Datafolha mostrou que o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) lidera a intenção de voto com 24% a 33% da preferência, conforme o cenário apresentado ao eleitor.

O único nome tucano a mostrar alguma competitividade frente ao pemedebista é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que não lançou seu nome. Os outros nomes que aparecem na pesquisa são do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza e do líder do governo na Câmara Municipal, o vereador José Aníbal. Em qualquer cenário apresentado, os dois apresentam taxas abaixo de 10% de intenção de voto.

Durante inauguração da sede municipal do partido na capital paulista, algumas duas principais lideranças tucanas preferiram capitalizar as pesquisas mais recentes do Datafolha, que mostraram taxas altas de aprovação para Alckmin e para o prefeito José Serra, também presente ao evento. O ex-presidente FHC foi convidado, mas não compareceu.

Serra afirmou que as taxas de aprovação para governador e prefeito somam acima de 100% e criticou de maneira direta o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com a pesquisa do Datafolha, Serra é considerado um prefeito "ótimo" ou "bom" por 41% dos paulistanos, enquanto Alckmin é visto como um governador "bom" ou "ótimo" por 62% dos entrevistados.

Ao lembrar de campanhas anteriores do PT, Serra afirmou: "[Antes eles] eram os diferentes. Hoje, qual é a idéia? É que todo mundo é igual? 'Nós [o PT] podemos fazer porque tudo mundo faz.' Não, nós [o PSDB] não fazemos".

Serra também comentou a pesquisa de sucessão estadual e disse que "ainda é um pouco cedo" e que os nomes em disputa ainda não estão definidos. "De qualquer maneira, a pesquisa mostrou que o Quércia tem força. Isso é indiscutível", afirmou.

O governador Alckmin também disse que o partido não apontou nomes para a disputa e que os possíveis candidatos não são muito conhecidos. Para Alckmin, a pesquisa Datafolha mostrou quem são os políticos mais conhecidos para a população.

"A campanha só vai começar quando começar o horário da televisão e do rádio. Aí, zera tudo e começa a campanha. Até agora, você tem muito a lembrança de nome mais conhecido. Se você puser o [ex-prefeito e ex-governador] Paulo Maluf, ele também vai aparecer bem na pesquisa, porque é um nome muito conhecido", disse ele.

Sobre sua própria posição nas pesquisas de intenção de voto à presidente, Alckmin afirmou: "Como o nosso nível de conhecimento, ele é pequeno, eu tenho uma avenida aí para caminhar". Nas pesquisas divulgadas pelo Ibope e pelo Datafolha, Alckmin aparece com taxas pouco acima dos 20%.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página