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20/12/2005 - 13h01

Corregedoria esperar encerrar caso de boca-de-urna ainda durante convocação

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), quer encerrar ainda durante o período da convocação extraordinária (até 14 de fevereiro de 2006) as investigações sobre o suposto caso de boca-de-urna durante a votação do processo de cassação do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG).

Segundo Nogueira, o deputado Osvaldo Biolchi (PMDB-RS), acusado de ter feito a boca-de-urna a favor da absolvição de Queiroz, será notificado amanhã oficialmente pela Corregedoria da representação que corre contra ele.

Ainda de acordo com o corregedor, apesar do deputado Mauro Passos (PT-SC) ter apresentado a denúncia contra Biolchi à Mesa na última sexta-feira, a notificação só será feita nesta quarta porque o deputado tem que ser notificado pessoalmente e ele só estará em Brasília amanhã. Biolchi informou à Corregedoria que está disposto a abrir mão do prazo regimental de defesa para ver a agilização do processo.

De acordo com o regimento interno da Câmara, após ser notificado oficialmente, Biolchi tem o prazo de cinco sessões ordinárias do plenário da Casa para apresentar sua defesa. Como as sessões ordinárias só estão previstas para 15 de janeiro, o deputado teria o prazo de defesa contando a partir desta data.

Biolchi reafirma sua inocência nas acusações. Segundo o deputado, por engano, ele pegou duas cédulas oficiais no momento em que foi votar e acabou deixando uma delas cair no chão. Ao pegar a cédula, seu gesto foi confundido com boca-de-urna, já que ela apontava o voto contrário à cassação de Queiroz, que acabou sendo absolvido pela maioria no plenário.

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