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29/12/2005
-
09h23
LUCIANA CONSTANTINO
SILVIO NAVARRO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Quatro senadores e 36 deputados federais recusaram ou anunciaram que devolverão os R$ 12.847,20 que o Congresso pagará aos parlamentares pela convocação extraordinária no período de recesso. No total, há 513 deputados e 81 senadores nas Casas.
Um dos principais objetivos da convocação, que custará quase R$ 100 milhões, é acelerar os processos de cassação dos parlamentares envolvidos no escândalo do "mensalão". A Câmara e o Senado, porém, ficaram praticamente vazios nos últimos 12 dias de convocação, e o Conselho de Ética só retoma as atividades só no dia 9 de janeiro.
O pagamento da primeira parcela da convocação foi autorizado ontem pela Câmara. O dinheiro, entretanto, só cairá na conta dos deputados amanhã, devido à demora do sistema de processamento da Casa. Já o Senado fará o depósito no dia 12 de janeiro. A segunda parcela está prevista para ser paga em fevereiro.
Dos 36 deputados que se recusaram a receber o recurso extra, dez comunicaram à Câmara que não queriam receber o dinheiro após o encerramento do prazo. Com isso, terão a parcela depositada, mas informaram que não ficarão com a quantia. A segunda parcela, nesses casos, não será depositada. Entre eles estão Luciana Genro (PSOL-RS), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Michel Temer (PMDB-SP).
Alguns parlamentares solicitaram que o recurso fosse destinado a instituições que cuidam de pessoas idosas, crianças carentes e fazem trabalhos assistenciais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convocação extraordinária
40 políticos recusam pagamento adicional
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SILVIO NAVARRO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Quatro senadores e 36 deputados federais recusaram ou anunciaram que devolverão os R$ 12.847,20 que o Congresso pagará aos parlamentares pela convocação extraordinária no período de recesso. No total, há 513 deputados e 81 senadores nas Casas.
Um dos principais objetivos da convocação, que custará quase R$ 100 milhões, é acelerar os processos de cassação dos parlamentares envolvidos no escândalo do "mensalão". A Câmara e o Senado, porém, ficaram praticamente vazios nos últimos 12 dias de convocação, e o Conselho de Ética só retoma as atividades só no dia 9 de janeiro.
O pagamento da primeira parcela da convocação foi autorizado ontem pela Câmara. O dinheiro, entretanto, só cairá na conta dos deputados amanhã, devido à demora do sistema de processamento da Casa. Já o Senado fará o depósito no dia 12 de janeiro. A segunda parcela está prevista para ser paga em fevereiro.
Dos 36 deputados que se recusaram a receber o recurso extra, dez comunicaram à Câmara que não queriam receber o dinheiro após o encerramento do prazo. Com isso, terão a parcela depositada, mas informaram que não ficarão com a quantia. A segunda parcela, nesses casos, não será depositada. Entre eles estão Luciana Genro (PSOL-RS), Fernando Gabeira (PV-RJ) e Michel Temer (PMDB-SP).
Alguns parlamentares solicitaram que o recurso fosse destinado a instituições que cuidam de pessoas idosas, crianças carentes e fazem trabalhos assistenciais.
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