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29/12/2005
-
20h11
da Agência Folha
A Polícia Federal em Ponta Porã (MS) indiciou João Carlos Gimenez Brites, 29, da empresa Gaspem Segurança, nas investigações do assassinato do índio guarani-caiuá Dorvalino Rocha, 39.
Rocha foi morto com um tiro no peito na véspera do Natal, numa confusão entre índios e seguranças contratados para fazer a guarda da fazenda Fronteira, no município de Antônio João (322 km a sudoeste de Campo Grande).
Brites foi acusado formalmente de homicídio depois de prestar depoimento, na terça-feira.
Como não houve flagrante, o segurança deverá aguardar a conclusão do inquérito em liberdade, embora não esteja descartado um pedido de prisão.
No depoimento, foi entregue um revólver calibre 38 supostamente usado para assassinar o índio. O segurança admitiu ter feito disparos e alegou legítima defesa.
Pela sua versão, um grupo de dez a 15 índios índios cercou o Fiat Uno branco em que estavam ele e outros três seguranças. Para dispersá-los, Brites disse ter atirado, mas negou ter matado Rocha.
A tensão em Antônio João está relacionada à posse de terras. Os índios reivindicam uma área de 9.300 hectares que compreende três fazendas, perto da divisa do Brasil com o Paraguai.
Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva homologou a área como terra indígena Nhanderu Marangatu. Insatisfeitos, fazendeiros recorreram à Justiça. A Polícia Federal, atendendo a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, despejou cerca de 700 guaranis-caiuás das terras no último dia 15.
Desde então, eles estão acampados à margem do rodovia MS-384, perto da fazenda Fronteira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes contra índios
PF indicia acusado de matar índio em Mato Grosso do Sul
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A Polícia Federal em Ponta Porã (MS) indiciou João Carlos Gimenez Brites, 29, da empresa Gaspem Segurança, nas investigações do assassinato do índio guarani-caiuá Dorvalino Rocha, 39.
Rocha foi morto com um tiro no peito na véspera do Natal, numa confusão entre índios e seguranças contratados para fazer a guarda da fazenda Fronteira, no município de Antônio João (322 km a sudoeste de Campo Grande).
Brites foi acusado formalmente de homicídio depois de prestar depoimento, na terça-feira.
Como não houve flagrante, o segurança deverá aguardar a conclusão do inquérito em liberdade, embora não esteja descartado um pedido de prisão.
No depoimento, foi entregue um revólver calibre 38 supostamente usado para assassinar o índio. O segurança admitiu ter feito disparos e alegou legítima defesa.
Pela sua versão, um grupo de dez a 15 índios índios cercou o Fiat Uno branco em que estavam ele e outros três seguranças. Para dispersá-los, Brites disse ter atirado, mas negou ter matado Rocha.
A tensão em Antônio João está relacionada à posse de terras. Os índios reivindicam uma área de 9.300 hectares que compreende três fazendas, perto da divisa do Brasil com o Paraguai.
Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva homologou a área como terra indígena Nhanderu Marangatu. Insatisfeitos, fazendeiros recorreram à Justiça. A Polícia Federal, atendendo a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, despejou cerca de 700 guaranis-caiuás das terras no último dia 15.
Desde então, eles estão acampados à margem do rodovia MS-384, perto da fazenda Fronteira.
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