Publicidade
Publicidade
03/01/2006
-
11h16
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL, deputado Rodrigo Maia (RJ), rebateu nesta terça-feira as críticas feitas aos parlamentares que não compareceram ao Congresso no início da terceira semana da convocação extraordinária. Segundo Maia, a culpa do esvaziamento do Legislativo é dos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Foi um equívoco fazer a convocação extraordinária sem prever votações em plenário. É claro que sem plenário os parlamentares não vão vir ao Congresso", avaliou Maia.
A convocação extraordinária teve início no dia 16 de dezembro e vai até o dia 14 de fevereiro. Por este período de trabalho cada deputado e senador vai receber dois salários a mais a título de ajuda de custo o que representa um gasto de R$ 95 milhões a mais para os cofres públicos. Pelo ato de convocação, os plenários das duas Casas só vão funcionar a partir do dia 16 de janeiro.
Até 16 de janeiro estava previsto somente o funcionamento da Comissão Mista de Orçamento, do Conselho de Ética e das CPIs dos Correios e dos Bingos. Na realidade o Conselho de Ética deu férias aos seus membros até o dia nove de janeiro e a CPI dos Bingos ainda não definiu seu calendário de atividades para a convocação.
A Comissão Mista de Orçamento, que funcionou por três dias na semana passada, e votou somente um dos 10 relatórios setoriais que compõem a peça orçamentária deste ano, só tem reunião agendada agora no dia 17 de janeiro.
As críticas de Maia foram reforçadas pelos integrantes da CPI dos Correios que se reuniram hoje para ouvir vários depoimentos. Para o senador César Borges (PFL-BA) há uma injustiça contra o Legislativo, que é o "mais transparente dos três Poderes e por isto o mais visado". "Ninguém está criticando as férias de 17 ministros porque eles têm as canetas para a liberação do dinheiro."
Especial
Leia mais sobre a convocação extraordinária
Maia culpa presidências da Câmara e do Senado por esvaziamento da convocação
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O líder do PFL, deputado Rodrigo Maia (RJ), rebateu nesta terça-feira as críticas feitas aos parlamentares que não compareceram ao Congresso no início da terceira semana da convocação extraordinária. Segundo Maia, a culpa do esvaziamento do Legislativo é dos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Foi um equívoco fazer a convocação extraordinária sem prever votações em plenário. É claro que sem plenário os parlamentares não vão vir ao Congresso", avaliou Maia.
A convocação extraordinária teve início no dia 16 de dezembro e vai até o dia 14 de fevereiro. Por este período de trabalho cada deputado e senador vai receber dois salários a mais a título de ajuda de custo o que representa um gasto de R$ 95 milhões a mais para os cofres públicos. Pelo ato de convocação, os plenários das duas Casas só vão funcionar a partir do dia 16 de janeiro.
Até 16 de janeiro estava previsto somente o funcionamento da Comissão Mista de Orçamento, do Conselho de Ética e das CPIs dos Correios e dos Bingos. Na realidade o Conselho de Ética deu férias aos seus membros até o dia nove de janeiro e a CPI dos Bingos ainda não definiu seu calendário de atividades para a convocação.
A Comissão Mista de Orçamento, que funcionou por três dias na semana passada, e votou somente um dos 10 relatórios setoriais que compõem a peça orçamentária deste ano, só tem reunião agendada agora no dia 17 de janeiro.
As críticas de Maia foram reforçadas pelos integrantes da CPI dos Correios que se reuniram hoje para ouvir vários depoimentos. Para o senador César Borges (PFL-BA) há uma injustiça contra o Legislativo, que é o "mais transparente dos três Poderes e por isto o mais visado". "Ninguém está criticando as férias de 17 ministros porque eles têm as canetas para a liberação do dinheiro."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice