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04/01/2006
-
18h02
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O deputado Josias Gomes (PT-BA) rebateu nesta quarta-feira a existência de um suposto acordão entre os parlamentares para livrar os envolvidos no escândalo do "mensalão" e criticou a imprensa por fazer "ilações" sobre o Congresso. "Isso não existe [o acordão]. Vamos discutir os problemas do país, em vez de repercutir algo não é verdade", afirmou ele, em entrevista por telefone à Folha Online.
A existência de um acordão na Câmara foi levantada nos últimos dias pelo relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e reafirmada pelo deputado petista Walter Pinheiro (BA), que disse hoje ter procurado a liderança do PT na Câmara para tratar do assunto.
"Os 513 deputados que chegaram até ali [à Câmara], chegaram por suas próprias virtudes. Não existe, não precisa de qualquer acordo para votar isso ou aquilo", afirmou Josias, ainda em referência ao acordão. "Os deputados federais têm responsabilidade pelo país. E o país vai muito bem também por causa do Congresso, como já admitiu o presidente Lula."
Segundo o deputado, a imprensa "tem que parar com essas ilações a respeito do Congresso". "Primeiro, vocês [os jornalistas] disseram que nós iríamos renunciar. Depois, não se provou nada sobre o mensalão, que é um negócio inconcebível. Imagina se eu, que sou um deputado pelo PT, iria receber para votar pelo governo", disse ele, que acrescentou: "por vocês, nós já teríamos sido cassados".
O deputado Josias Gomes é um dos parlamentares que enfrentam processo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro. Gomes foi citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como um dos beneficiados pelos saques feito nas contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do suposto esquema de distribuição ilegal de verba para parlamentares.
Gomes afirmou ainda que, ao receber os R$ 50 mil no Rural, assinou apenas em uma cópia de sua carteira parlamentar o valor recebido e a data. "Eu tinha tanta certeza de que os recursos eram legais que, no ato do recebimento, apresentei minha carteira parlamentar", disse ele.
A reportagem da Folha Online procurou os outros parlamentares com processos instaurados no Conselho de Ética para repercutir o acordão, mas não obteve retorno até as 18h.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o "acordão" na Câmara
Deputado afirma que não existe acordão da Câmara sobre cassações
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da Folha Online
O deputado Josias Gomes (PT-BA) rebateu nesta quarta-feira a existência de um suposto acordão entre os parlamentares para livrar os envolvidos no escândalo do "mensalão" e criticou a imprensa por fazer "ilações" sobre o Congresso. "Isso não existe [o acordão]. Vamos discutir os problemas do país, em vez de repercutir algo não é verdade", afirmou ele, em entrevista por telefone à Folha Online.
A existência de um acordão na Câmara foi levantada nos últimos dias pelo relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e reafirmada pelo deputado petista Walter Pinheiro (BA), que disse hoje ter procurado a liderança do PT na Câmara para tratar do assunto.
"Os 513 deputados que chegaram até ali [à Câmara], chegaram por suas próprias virtudes. Não existe, não precisa de qualquer acordo para votar isso ou aquilo", afirmou Josias, ainda em referência ao acordão. "Os deputados federais têm responsabilidade pelo país. E o país vai muito bem também por causa do Congresso, como já admitiu o presidente Lula."
Segundo o deputado, a imprensa "tem que parar com essas ilações a respeito do Congresso". "Primeiro, vocês [os jornalistas] disseram que nós iríamos renunciar. Depois, não se provou nada sobre o mensalão, que é um negócio inconcebível. Imagina se eu, que sou um deputado pelo PT, iria receber para votar pelo governo", disse ele, que acrescentou: "por vocês, nós já teríamos sido cassados".
O deputado Josias Gomes é um dos parlamentares que enfrentam processo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro. Gomes foi citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como um dos beneficiados pelos saques feito nas contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do suposto esquema de distribuição ilegal de verba para parlamentares.
Gomes afirmou ainda que, ao receber os R$ 50 mil no Rural, assinou apenas em uma cópia de sua carteira parlamentar o valor recebido e a data. "Eu tinha tanta certeza de que os recursos eram legais que, no ato do recebimento, apresentei minha carteira parlamentar", disse ele.
A reportagem da Folha Online procurou os outros parlamentares com processos instaurados no Conselho de Ética para repercutir o acordão, mas não obteve retorno até as 18h.
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