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05/01/2006
-
13h27
da Folha Online
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou nesta quinta-feira que a reforma agrária no Brasil não é apenas uma política social, mas uma política econômica do país. "É preciso dar sentido econômico às propriedades para que as famílias possam produzir, vender e viver de sua propriedade", afirmou Dulci, que concedeu entrevista coletiva transmitida ao vivo pelas emissoras de rádio da Radiobrás.
A entrevista contou com a participação de jornalistas de seis emissoras parceiras.
Dulci defendeu a política de reforma agrária do governo Lula, mas admitiu que houve atraso no processo de reforma agrária em 2003. Segundo ele, isso aconteceu porque a atual gestão priorizou, inicialmente, a melhoria na qualidade dos assentamentos.
"Cerca de 80% das famílias da reforma agrária dos governos anteriores viviam de cesta básica, não produziam nada, não plantavam nada, como se diz em Minas, nem um pé-de-couve", disse
De acordo com o ministro, as melhorias nos assentamentos foram possíveis por meio de um plano de valorização da agricultura familiar brasileira.
"O máximo que tinha sido concedido de crédito, de financiamento para a agricultura familiar brasileira, no período anterior, eram R$ 2,3 bilhões. O presidente Lula já aumentou em 2003 e em 2004. Hoje temos R$ 9 bilhões, quer dizer, mais do que triplicou o volume de investimentos destinados à agricultura familiar", disse.
O ministro afirmou ainda que, atualmente, 70% das famílias assentadas pela reforma agrária estão assistidas tecnicamente. Segundo ele, esse índice era de 10%.
"Acredito que vamos chegar ao final de 2006 recuperando o tempo perdido em 2003, cumprindo rigorosamente a meta de assentar 400 mil novas famílias. Agora, assentando com qualidade", concluiu.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a reforma agrária
Reforma agrária é política econômica, defende Dulci
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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou nesta quinta-feira que a reforma agrária no Brasil não é apenas uma política social, mas uma política econômica do país. "É preciso dar sentido econômico às propriedades para que as famílias possam produzir, vender e viver de sua propriedade", afirmou Dulci, que concedeu entrevista coletiva transmitida ao vivo pelas emissoras de rádio da Radiobrás.
A entrevista contou com a participação de jornalistas de seis emissoras parceiras.
Dulci defendeu a política de reforma agrária do governo Lula, mas admitiu que houve atraso no processo de reforma agrária em 2003. Segundo ele, isso aconteceu porque a atual gestão priorizou, inicialmente, a melhoria na qualidade dos assentamentos.
"Cerca de 80% das famílias da reforma agrária dos governos anteriores viviam de cesta básica, não produziam nada, não plantavam nada, como se diz em Minas, nem um pé-de-couve", disse
De acordo com o ministro, as melhorias nos assentamentos foram possíveis por meio de um plano de valorização da agricultura familiar brasileira.
"O máximo que tinha sido concedido de crédito, de financiamento para a agricultura familiar brasileira, no período anterior, eram R$ 2,3 bilhões. O presidente Lula já aumentou em 2003 e em 2004. Hoje temos R$ 9 bilhões, quer dizer, mais do que triplicou o volume de investimentos destinados à agricultura familiar", disse.
O ministro afirmou ainda que, atualmente, 70% das famílias assentadas pela reforma agrária estão assistidas tecnicamente. Segundo ele, esse índice era de 10%.
"Acredito que vamos chegar ao final de 2006 recuperando o tempo perdido em 2003, cumprindo rigorosamente a meta de assentar 400 mil novas famílias. Agora, assentando com qualidade", concluiu.
Com Agência Brasil
Especial
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