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10/01/2006 - 16h21

PFL dificultará votação de MPs na próxima semana

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O PFL vai votar contra a MP 269 que cria mais de mil cargos no âmbito do governo federal. A informação é do presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), que nesta terça-feira reuniu a cúpula pefelista para definir as prioridades de votação na próxima semana. "O PFL é contra a criação de mais cargos que representam aumento nos gastos públicos. Esta MP reflete o espírito de gastança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou Bornhausen.

A cúpula pefelista também decidiu votar contrariamente, a princípio, em relação à MP 275. "Na avaliação do PFL esta MP embute aumento de carga tributária no Simples [Imposto Simples] Ela merece um estudo minucioso por parte do partido."

Para o PFL, o principal item da pauta de votações na próxima semana deve ser o projeto que acaba com a remuneração extra para os integrantes do Legislativo durante o período de convocação extraordinária. Ele defendeu que o pagamento extra seja limitado às convocações a serem feitas pelo Executivo. "Quando houver autoconvocação do Congresso não haverá pagamento."

O presidente do PFL defendeu ainda a redução do prazo de férias do Legislativo, dos atuais 90 dias, para 60 dias por ano, divididos em 30 dias em julho e 30 em janeiro. Indagado do por quê os parlamentares devem ter o dobro das férias em relação a um trabalhador normal, Bornhausen disse que na realidade neste período os parlamentares trabalham em seus estados e por tanto o recesso não pode ser considerado como férias.

"O PFL concorda com a redução do recesso e com o fim da remuneração. Os 60 dias são importantes por que é o tempo que o parlamentar tem para trabalhar em seu Estado", afirmou Bornhausen. Segundo o presidente do PFL a bancada do partido na Câmara se reunirá na próxima semana para definir como será a votação desta matéria.

Eleições

O presidente do PFL preferiu não comentar nesta terça-feira a decisão do governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, que pretende deixar o governo paulista para disputar a sucessão presidencial. 'Esta é uma questão do PSDB e não me cabe comentar', afirmou.

Indagado se tem preferência por um nome tucano, o senador catarinense respondeu: "Não tenho que ter preferência. O PSDB é quem decide."

Bornhausen reafirmou a intenção do seu partido de lançar nome próprio à disputa do Planalto e lembrou que o nome pefelista é o do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia.

Sobre a sucessão ao governo paulista, Bornhausen acenou que seu partido também deverá ter candidato próprio. "Temos grandes nomes em São Paulo. Qualquer um deles tem grandes chances de ser eleito", afirmou. Entre os nomes do PFL paulista ele destacou o senador Romeu Tuma, Guilherme Afif Domingos e Cláudio Lembo.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre as eleições de 2006
  • Leia o que já foi publicado sobre Jorge Bornhausen
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