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12/01/2006
-
11h07
da Folha Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a Casa vai votar na próxima quarta-feira a PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz o recesso parlamentar, hoje de três meses, para 48 dias. A PEC também propõe o fim da remuneração extra em convocações extraordinárias.
"Nós temos que aprovar a redução do recesso e acabar com essa excrescência, que é o pagamento de salário dobrado nas convocações", disse Calheiros.
Cada parlamentar tem direito a receber R$ 25.694,40 de remuneração extra pela convocação, que termina em 14 de fevereiro. A despesa total, incluindo custos administrativos, se aproxima de R$ 100 milhões. Mais de 50 deputados já declararam ter aberto mão do salário extra.
Pela PEC, o novo período de recesso dos parlamentares será de 1º a 31 de julho e de 20 de dezembro a 5 de janeiro.
O presidente do Senado também deve incluir na pauta de votações o projeto de decreto legislativo, que propõe a eliminação do pagamento de ajuda de custo aos parlamentares por conta da convocação extraordinária.
Com Agência Senado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a convocação extraordinária
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Senado vai votar projeto que reduz recesso e acaba com salário extra
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a Casa vai votar na próxima quarta-feira a PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz o recesso parlamentar, hoje de três meses, para 48 dias. A PEC também propõe o fim da remuneração extra em convocações extraordinárias.
"Nós temos que aprovar a redução do recesso e acabar com essa excrescência, que é o pagamento de salário dobrado nas convocações", disse Calheiros.
Cada parlamentar tem direito a receber R$ 25.694,40 de remuneração extra pela convocação, que termina em 14 de fevereiro. A despesa total, incluindo custos administrativos, se aproxima de R$ 100 milhões. Mais de 50 deputados já declararam ter aberto mão do salário extra.
Pela PEC, o novo período de recesso dos parlamentares será de 1º a 31 de julho e de 20 de dezembro a 5 de janeiro.
O presidente do Senado também deve incluir na pauta de votações o projeto de decreto legislativo, que propõe a eliminação do pagamento de ajuda de custo aos parlamentares por conta da convocação extraordinária.
Com Agência Senado
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