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17/01/2006
-
16h52
da Folha Online
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) recomendou nesta terça-feira a cassação do mandato do deputado Wanderval Santos (PL-SP) por envolvimento no escândalo do "mensalão".
Wanderval, que teve processo aberto no Conselho de Ética, é acusado de ser destinatário de R$ 150 mil do "valerioduto". O dinheiro foi sacado por um funcionário do seu gabinete das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural.
O argumento do deputado é que os recursos foram sacados a mando de Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato de deputado federal.
Dois pontos sustentam o relatório de Chico Alencar pela cassação: a total responsabilidade de Wanderval pelas ações dos seus assessores e o fato de ele admitir ter submetido seu mandato a outro deputado --no caso, Carlos Rodrigues.
Após uma polêmica mudança na ordem dos processos em andamento, Wanderval puxará a fila dos 11 deputados que enfrentarão o plenário nos próximos meses, apontados como beneficiários do esquema de repasses montado por Marcos Valério.
Antes dele, o Conselho de Ética julgou outros quatro processos referentes ao "mensalão": pediu a cassação de Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Romeu Queiroz (PTB-MG), e a absolvição do líder do PL, Sandro Mabel (GO). Dos quatro, apenas Queiroz conseguiu alterar a decisão no plenário posteriormente.
Com Agência Câmara e Folha de S.Paulo
Especial
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Chico Alencar recomenda no Conselho de Ética cassação de Wanderval Santos
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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) recomendou nesta terça-feira a cassação do mandato do deputado Wanderval Santos (PL-SP) por envolvimento no escândalo do "mensalão".
Wanderval, que teve processo aberto no Conselho de Ética, é acusado de ser destinatário de R$ 150 mil do "valerioduto". O dinheiro foi sacado por um funcionário do seu gabinete das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural.
O argumento do deputado é que os recursos foram sacados a mando de Carlos Rodrigues (PL-RJ), que renunciou ao mandato de deputado federal.
Dois pontos sustentam o relatório de Chico Alencar pela cassação: a total responsabilidade de Wanderval pelas ações dos seus assessores e o fato de ele admitir ter submetido seu mandato a outro deputado --no caso, Carlos Rodrigues.
Após uma polêmica mudança na ordem dos processos em andamento, Wanderval puxará a fila dos 11 deputados que enfrentarão o plenário nos próximos meses, apontados como beneficiários do esquema de repasses montado por Marcos Valério.
Antes dele, o Conselho de Ética julgou outros quatro processos referentes ao "mensalão": pediu a cassação de Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Romeu Queiroz (PTB-MG), e a absolvição do líder do PL, Sandro Mabel (GO). Dos quatro, apenas Queiroz conseguiu alterar a decisão no plenário posteriormente.
Com Agência Câmara e Folha de S.Paulo
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