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17/01/2006
-
18h45
da Folha Online
O deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG) pediu nesta terça-feira a prisão do advogado Marcus Valerius Pinto Pinheiro de Macedo, que depõe na Sub-Relatoria de Contratos da CPI dos Correios. A reunião foi suspensa em seguida para que o sub-relator, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), leve o requerimento ao presidente da CPI, senador Delcidio Amaral (PT-MS).
Ao inquirir o depoente, Geraldo Thadeu sugeriu quebrar o sigilo bancário, fiscal e telefônico da família dele. Marcus Valerius respondeu com ironia: "E da mãe?" O parlamentar julgou a resposta ofensiva, o que justificaria a prisão em flagrante por desacato.
Respostas evasivas
Cardozo já havia ameaçado antes prender o advogado pelas respostas evasivas e mentiras no depoimento. Marcus Valerius, que prestou serviço para a empresa aérea Skymaster, acusada de irregularidades em licitação do correio aéreo noturno, não quis responder aos parlamentares o destino de R$ 1,036 milhão sacado em espécie das contas da firma, entre fevereiro de 2000 e julho de 2001. A CPI suspeita que a quantia tenha sido utilizada para pagamento de propinas nos Correios.
O advogado disse apenas presumir que o dinheiro tenha servido para pagamento de leasing (arrendamento) de aeronaves para a Skymaster. Segundo Marcus Valerius, as retiradas foram efetuadas pelo segurança Francisco Carioca, a pedido do sócio da Skymaster João Marcos Pozzetti.
A assessoria de imprensa da Skymaster, no entanto, alega que realiza saques para pagar fornecedores e funcionários que preferem receber em espécie.
A CPI faria ainda hoje uma acareação entre Marcus Valerius e Francisco Carioca.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Parlamentar pede prisão de advogado por desacato na CPI
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O deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG) pediu nesta terça-feira a prisão do advogado Marcus Valerius Pinto Pinheiro de Macedo, que depõe na Sub-Relatoria de Contratos da CPI dos Correios. A reunião foi suspensa em seguida para que o sub-relator, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), leve o requerimento ao presidente da CPI, senador Delcidio Amaral (PT-MS).
Ao inquirir o depoente, Geraldo Thadeu sugeriu quebrar o sigilo bancário, fiscal e telefônico da família dele. Marcus Valerius respondeu com ironia: "E da mãe?" O parlamentar julgou a resposta ofensiva, o que justificaria a prisão em flagrante por desacato.
Respostas evasivas
Cardozo já havia ameaçado antes prender o advogado pelas respostas evasivas e mentiras no depoimento. Marcus Valerius, que prestou serviço para a empresa aérea Skymaster, acusada de irregularidades em licitação do correio aéreo noturno, não quis responder aos parlamentares o destino de R$ 1,036 milhão sacado em espécie das contas da firma, entre fevereiro de 2000 e julho de 2001. A CPI suspeita que a quantia tenha sido utilizada para pagamento de propinas nos Correios.
O advogado disse apenas presumir que o dinheiro tenha servido para pagamento de leasing (arrendamento) de aeronaves para a Skymaster. Segundo Marcus Valerius, as retiradas foram efetuadas pelo segurança Francisco Carioca, a pedido do sócio da Skymaster João Marcos Pozzetti.
A assessoria de imprensa da Skymaster, no entanto, alega que realiza saques para pagar fornecedores e funcionários que preferem receber em espécie.
A CPI faria ainda hoje uma acareação entre Marcus Valerius e Francisco Carioca.
Com Agência Brasil
Especial
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