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25/01/2006
-
09h42
da Folha Online
A Câmara dos Deputados deve votar na manhã desta quarta-feira a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com a verticalização nas eleições --a regra que impede os partidos de fazerem nos Estados alianças eleitorais divergentes daquela que acertarem no plano federal.
A manutenção da regra é uma posição compartilhada pelo PSDB e PT, mas enfrenta a oposição de outras duas legendas de peso na Câmara: PFL e PMDB, cujos líderes declararam que vão orientar seus deputados a votarem a favor da PEC.
Os defensores da regra, que valeu pela primeira vez em 2002, afirmam que vai fortalecer os partidos, já que unifica os blocos políticos em torno de um programa. Para os opositores, a lei tira a autonomia dos partidos e "engessa" a construção de pactos políticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião com líderes da Câmara na manhã de ontem, afirmou que era contra a verticalização. Ele também teria pedido mais tempo aos líderes antes de votar a PEC para "construir o consenso" em torno do tema.
"A bancada do PT, quase que pela unanimidade dos presentes, reafirmou a posição pela manutenção da verticalização. Os partidos têm que ser nacionais, com coalizões nacionais", disse o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).
Sobre a posição do presidente Lula, ele disse: "muitas vezes o governo tem posições que são diferentes das posições do PT, e muitas vezes o PT tem posições diferentes do governo. O presidente também ressalvou que não se deve fazer um cavalo de batalha em cima desse assunto".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a verticalização
Câmara deve votar hoje fim da verticalização
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A Câmara dos Deputados deve votar na manhã desta quarta-feira a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com a verticalização nas eleições --a regra que impede os partidos de fazerem nos Estados alianças eleitorais divergentes daquela que acertarem no plano federal.
A manutenção da regra é uma posição compartilhada pelo PSDB e PT, mas enfrenta a oposição de outras duas legendas de peso na Câmara: PFL e PMDB, cujos líderes declararam que vão orientar seus deputados a votarem a favor da PEC.
Os defensores da regra, que valeu pela primeira vez em 2002, afirmam que vai fortalecer os partidos, já que unifica os blocos políticos em torno de um programa. Para os opositores, a lei tira a autonomia dos partidos e "engessa" a construção de pactos políticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião com líderes da Câmara na manhã de ontem, afirmou que era contra a verticalização. Ele também teria pedido mais tempo aos líderes antes de votar a PEC para "construir o consenso" em torno do tema.
"A bancada do PT, quase que pela unanimidade dos presentes, reafirmou a posição pela manutenção da verticalização. Os partidos têm que ser nacionais, com coalizões nacionais", disse o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).
Sobre a posição do presidente Lula, ele disse: "muitas vezes o governo tem posições que são diferentes das posições do PT, e muitas vezes o PT tem posições diferentes do governo. O presidente também ressalvou que não se deve fazer um cavalo de batalha em cima desse assunto".
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