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27/01/2006 - 10h19

Filho de Marinho diz ser perseguido por parentesco

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O funcionário dos Correios Maurício da Silva Marinho disse à CPI dos Correios, ontem, que está sendo perseguido na estatal por ser filho do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração Maurício Marinho, afastado da empresa depois de ter sido gravado supostamente recebendo propina. Marinho, o filho, era chefe da divisão de endereço eletrônico e subordinado a Braquehais.

Chorando muito, afirmou que sofreu "assédio moral" na terça-feira, ao ser sabatinado pelo diretor do Departamento de Negócios e Operações na Internet, Antônio de Paula Braquehais. A assessoria dos Correios afirmou que não comentaria.

O funcionário disse ainda ter sido impedido por Braquehais de falar com auditores do TCU (Tribunal de Contas da União) que analisaram o contrato de endereço eletrônico dos Correios, gerido por ele. "Posso ter cometido falhas administrativas no contrato, mas não por má-fé", disse Marinho.

Correios

O ministro Waldir Pires (Controladoria Geral da União) afirmou ontem que a auditoria na Empresa de Correios e Telégrafos no ano passado detectou prejuízo potencial à estatal de R$ 152 milhões. Entre as irregularidades apontadas pela controladoria, que teriam sido cometidas desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, estão contratos superfaturados, pagamento de serviços não prestados e problemas na compra de equipamentos.

Já o operador do mercado financeiro Alexandre Athayde Francisco citou ontem, à CPI dos Correios, o ex-ministro Luiz Gushiken como integrante de suposto esquema de direcionamento em aplicações de fundos de pensão patrocinados por estatais. Segundo ele, Gushiken teria ligação com Haroldo de Almeida Rego, o Haroldo Pororoca, apontado pela CVM como responsável por operações que indicam lavagem de dinheiro.

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