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27/01/2006 - 12h39

CPI dos Bingos deve ouvir sócio de Carlinhos Cachoeira na quarta-feira

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da Folha Online

A CPI dos Bingos deve ouvir na próxima quarta-feira Messias Antônio Ribeiro Neto, ex-sócio do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Em depoimento à Polícia Federal, em 2004, Messias confirmou a relação entre Waldomiro Diniz e Carlinhos Cachoeira.

Waldomiro Diniz era assessor da Casa Civil, pasta à época ocupada pelo deputado cassado José Dirceu, mas foi exonerado do cargo em fevereiro de 2004, após divulgação de uma fita de vídeo em que aparece pedindo propina a Carlinhos Cachoeira.

Ele também foi acusado de favorecer o empresário em 2001 e 2002, quando era diretor da Loterj (Loteria do Rio de Janeiro), e de ter influenciado a renovação de contrato da empresa de serviços lotéricos GTech com a Caixa Econômica Federal em 2003, quando já trabalhava na Casa Civil.

Relatório

A CPI dos Bingos pediu o indiciamento de Waldomiro e de 33 pessoas, no relatório parcial que trata da renovação do contrato da Caixa com a Gtech e que deve ser votado na próxima terça-feira. Para o relator da CPI, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), Waldomiro deve ser indiciado por crime contra o processo licitatório e improbidade administrativa.

Na quarta-feira, está previsto o depoimento do empresário Roberto Carlos Kurzweil, dono da locadora de um Ômega preto que teria sido utilizado para transportar dinheiro do aeroporto de Campinas até São Paulo.

Em outubro de 2005, a revista "Veja" publicou que Vladimir Poleto, assessor do Ministro Antonio Palocci (Fazenda) na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) em 2001, afirmou ter transportado dólares vindo de Cuba para campanha petista em 2002. Poleto voltou atrás e negou.

Com Agência Brasil

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