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29/01/2006
-
19h39
da Folha Online
Os integrantes da CPI dos Correios ouvem na próxima quarta-feira (1º) o depoimento de Breno Fischberg, ex-diretor da corretora de câmbio Bônus-Banval --empresa que seria a suposta intermediária de recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Fischberg é acusado de repassar dinheiro do PT a partidos aliados.
O empresário falará quando também prestará depoimento o sócio da corretora, José Pompeu de Campos Neto.
A Bônus-Banval já teve seus sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados. Segundo relatório da CPI dos Correios, os saques da empresa 2S Participações, de Marcos Valério, teriam beneficiado principalmente a corretora (R$ 2,9 milhões), na qual trabalhou a filha do líder do PP na Câmara, José Janene (PR).
A corretora já afirmou por meio de nota que não tem vínculo com Janene e "não reconhece nenhum depósito em nome da corretora feito pela empresa 2S Participações".
Ainda de acordo com a Bônus-Banval, "não há nenhum contrato assinado entre a corretora e as empresas do sr. Marcos Valério Fernandes de Souza", tampouco entre a empresa e a pessoa física de Valério.
A empresa também foi alvo de acusações de Antônio Claramunt, o doleiro apelidado de "Toninho da Barcelona", condenado a 25 anos de prisão.
O doleiro afirmou a integrantes da CPI dos Correios que Marcos Valério usava a Bônus-Banval para mandar dinheiro para o exterior, acusação negada pelo sócio da corretora Enivaldo Quadrado em depoimento à Polícia Federal.
Periodicidade de pagamentos
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse ter constatado que havia periodicidade de pagamentos ao PP, por intermédio da corretora Bônus-Banval.
De abril a dezembro de 2004, os repasses para o PP, por meio da Bônus-Banval, eram realizados sempre em intervalos de 48h a 72h, depois dos depósitos feitos na conta da corretora.
Um outro depoimento considerado importante para a próxima semana é o do ex-funcionário de gabinete do ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, Waldemir Freire Cardoso.
Seu depoimento está agendado para às 11h da próxima quinta-feira (2).
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Leia o que já foi publicado sobre a crise em Brasília
CPI dos Correios ouve esta semana ex-diretor da Bônus-Banval
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Os integrantes da CPI dos Correios ouvem na próxima quarta-feira (1º) o depoimento de Breno Fischberg, ex-diretor da corretora de câmbio Bônus-Banval --empresa que seria a suposta intermediária de recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Fischberg é acusado de repassar dinheiro do PT a partidos aliados.
O empresário falará quando também prestará depoimento o sócio da corretora, José Pompeu de Campos Neto.
A Bônus-Banval já teve seus sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados. Segundo relatório da CPI dos Correios, os saques da empresa 2S Participações, de Marcos Valério, teriam beneficiado principalmente a corretora (R$ 2,9 milhões), na qual trabalhou a filha do líder do PP na Câmara, José Janene (PR).
A corretora já afirmou por meio de nota que não tem vínculo com Janene e "não reconhece nenhum depósito em nome da corretora feito pela empresa 2S Participações".
Ainda de acordo com a Bônus-Banval, "não há nenhum contrato assinado entre a corretora e as empresas do sr. Marcos Valério Fernandes de Souza", tampouco entre a empresa e a pessoa física de Valério.
A empresa também foi alvo de acusações de Antônio Claramunt, o doleiro apelidado de "Toninho da Barcelona", condenado a 25 anos de prisão.
O doleiro afirmou a integrantes da CPI dos Correios que Marcos Valério usava a Bônus-Banval para mandar dinheiro para o exterior, acusação negada pelo sócio da corretora Enivaldo Quadrado em depoimento à Polícia Federal.
Periodicidade de pagamentos
O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse ter constatado que havia periodicidade de pagamentos ao PP, por intermédio da corretora Bônus-Banval.
De abril a dezembro de 2004, os repasses para o PP, por meio da Bônus-Banval, eram realizados sempre em intervalos de 48h a 72h, depois dos depósitos feitos na conta da corretora.
Um outro depoimento considerado importante para a próxima semana é o do ex-funcionário de gabinete do ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, Waldemir Freire Cardoso.
Seu depoimento está agendado para às 11h da próxima quinta-feira (2).
Com Agência Brasil
Especial
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