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30/01/2006 - 09h24

CPI analisa amanhã pedido de indiciamento de Palocci

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da Agência Folha, em Brasília
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O ministro Antonio Palocci (Fazenda) terá o seu pedido de indiciamento por crime de responsabilidade analisado amanhã pelos integrantes da CPI dos Bingos antes da leitura do relatório do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).

A emenda ao relatório parcial solicitando o indiciamento de Palocci foi apresentada pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT). Para justificar o pedido, alega que, após o depoimento do ministro, "ficou claro que, entre tantas pessoas intimamente ligadas a Palocci, todas envolvidas no escândalo GTech e outros eventos ligados à administração de Ribeirão Preto, necessariamente tem de haver uma pessoa poderosa a dar guarida aos demais".

Palocci nega todas as acusações.

Outras duas emendas solicitam que o presidente da CEF (Caixa Econômica Federal), Jorge Mattoso, e dois ex-presidentes, Sérgio Cutolo (1995-1999) e Emílio Carazzai (1999-2002), não tenham seus pedidos de indiciamento por crimes contra licitação, prevaricação e improbidade analisados pelo Ministério Público, como defende o relator. Os três negam irregularidades no contrato.

"Não vou mudar o meu texto em nada, mas as emendas têm de ser votadas", disse Garibaldi.

A principal acusação do relatório é a de que houve pagamento de propina em abril de 2003 para renovação do contrato entre a GTech e a Caixa para a exploração de loterias. Ainda segundo o relatório, teriam sido pagos à GTech, de 1997 a 2004, R$ 556 milhões a mais que o devido. Para a CEF, o relatório é "instrumento político-eleitoral". A GTech diz que não houve pagamento de propina.

CPI dos Correios

Dois dos deputados da CPI dos Correios que viajam hoje para o EUA duvidam que terão acesso a dados cruciais para o relatório final sobre as investigações. Maurício Rands (PT-PE) e Eduardo Paes (PSDB-RJ) embarcam à noite para Nova York com o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR).

"Tenho dúvidas sobre os resultados que poderemos conseguir", disse Paes. Rands concorda: "Podemos encontrar coisas importantes, mas não cruciais".

Eles pretendem entregar às autoridades americanas um dossiê sobre as investigações. O documento, porém, pode ser considerado inválido, pois não houve tempo para que o dossiê fosse traduzido para o inglês. Os três foram escalados pelo presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), para obter informações sobre operações do publicitário Duda Mendonça no exterior.

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