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31/01/2006
-
13h31
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Bingos aprovaram, em votação simbólica, o relatório parcial apresentado último dia 18 pelo senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). O documento pede o indiciamento de 34 pessoas e três empresas, entre elas o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, o chefe-de-gabinete do Ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademirson Ariovaldo da Silva, e o ex-assessor do Ministério da Casa Civil Waldomiro Diniz.
As emendas apresentadas pelos integrantes da comissão, no entanto, ainda serão votadas e podem, caso aprovadas, retirar nomes do relatório, acrescentar o de Palocci no documento ou ampliar as acusações contra envolvidos nas negociações entre a empresa Gtech e a Caixa Econômica Federal.
Os governistas, por exemplo, querem a retirada do nome do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, e de diretores da instituição do relatório parcial. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) diverge e sugere a inclusão na lista de acusações contra o presidente da Caixa a prática de crime contra o sistema financeiro. Além disso, o senador tucano quer que Palocci seja incluído na lista de indiciados.
Os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e do PFL, José Agripino (RN), adiantaram que rejeitarão as emendas apresentadas, mesmo as indicadas por seus partidários. Diante disso, a sugestão de inclusão do nome do ministro da Fazenda no relatório deve ser rejeitada.
Além disso, os oposicionistas propuseram a retirada de emendas que sugeriam a exclusão dos nomes dos dois ex-presidentes da Caixa durante o governo Fernando Henrique Cardoso --Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai.
O líder do PFL afirmou que as emendas poderiam denotar a existência de um acordo entre governistas e oposicionistas para poupar investigados das acusações.
"Até para mostrar que isso não existe, vamos votar com o relator contra a subtração de qualquer nome", afirmou. Assim, diante da maioria de oposicionistas na comissão, as emendas devem ser rejeitadas, mesmo que os governistas reúnam esforços para excluir Mattoso da lista de indiciáveis.
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CPI aprova relatório parcial sem incluir Palocci, mas documento pode mudar
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da Folha Online, em Brasília
Os integrantes da CPI dos Bingos aprovaram, em votação simbólica, o relatório parcial apresentado último dia 18 pelo senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). O documento pede o indiciamento de 34 pessoas e três empresas, entre elas o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, o chefe-de-gabinete do Ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademirson Ariovaldo da Silva, e o ex-assessor do Ministério da Casa Civil Waldomiro Diniz.
As emendas apresentadas pelos integrantes da comissão, no entanto, ainda serão votadas e podem, caso aprovadas, retirar nomes do relatório, acrescentar o de Palocci no documento ou ampliar as acusações contra envolvidos nas negociações entre a empresa Gtech e a Caixa Econômica Federal.
Os governistas, por exemplo, querem a retirada do nome do presidente da Caixa, Jorge Mattoso, e de diretores da instituição do relatório parcial. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) diverge e sugere a inclusão na lista de acusações contra o presidente da Caixa a prática de crime contra o sistema financeiro. Além disso, o senador tucano quer que Palocci seja incluído na lista de indiciados.
Os líderes do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e do PFL, José Agripino (RN), adiantaram que rejeitarão as emendas apresentadas, mesmo as indicadas por seus partidários. Diante disso, a sugestão de inclusão do nome do ministro da Fazenda no relatório deve ser rejeitada.
Além disso, os oposicionistas propuseram a retirada de emendas que sugeriam a exclusão dos nomes dos dois ex-presidentes da Caixa durante o governo Fernando Henrique Cardoso --Sérgio Cutolo e Emílio Carazzai.
O líder do PFL afirmou que as emendas poderiam denotar a existência de um acordo entre governistas e oposicionistas para poupar investigados das acusações.
"Até para mostrar que isso não existe, vamos votar com o relator contra a subtração de qualquer nome", afirmou. Assim, diante da maioria de oposicionistas na comissão, as emendas devem ser rejeitadas, mesmo que os governistas reúnam esforços para excluir Mattoso da lista de indiciáveis.
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