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02/02/2006
-
15h56
da Folha Online
O ex-funcionário dos Correios Waldemir Freire Cardoso disse nesta quinta-feira que há suspeitas de irregularidades na administração de Hassan Gebrin nos Correios. Cardoso disse ao sub-relator de contratos da CPI dos Correios, José Eduardo Cardozo (PT-SP) que o ex-presidente da estatal centralizava as licitações em Brasília.
À CPI, o ex-funcionário relatou que, quando ainda estava na diretoria regional do Pará, em 2000, chegou a ele um contrato relativo à manutenção de sistemas que foi licitado em Brasília com a empresa Politec. O documento foi enviado para que ele o assinasse. No entanto, como não havia acompanhado a licitação, Cardoso disse que não assinou o contrato e o devolveu. No ano seguinte, no Rio, ocorreu a mesma situação.
Cardoso negou as acusações de que liderava um esquema de corrupção no período em que estava na diretoria regional do Rio de Janeiro, em 2001.
A denúncia foi feita por Gebrin, presidente dos Correios na época, em depoimento na CPI dos Correios. Cardoso, que foi indicado ao cargo pelo ex-deputado Roberto Jefferson, disse que Gebrin mentiu e que nenhuma corrupção foi comprovada.
O ex-funcionário disse que ingressou em 1970 na estatal, quando residia no Pará, e foi demitido em 2001, após ser afastado da diretoria do Rio de Janeiro. Cardoso declarou que permaneceu poucos meses no Rio porque havia grupos dentro dos Correios que não permitiam o desenvolvimento dos projetos que ele propunha. Toda a sua equipe foi dispensada, inclusive Maurício Marinho, que havia sido indicado por ele.
Cardoso disse que sempre teve boas relações com integrantes do PTB e foi, inclusive, funcionário do gabinete de Jefferson.
Com Agência Câmara
Especial
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Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Ex-funcionário dos Correios acusa ex-presidente
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O ex-funcionário dos Correios Waldemir Freire Cardoso disse nesta quinta-feira que há suspeitas de irregularidades na administração de Hassan Gebrin nos Correios. Cardoso disse ao sub-relator de contratos da CPI dos Correios, José Eduardo Cardozo (PT-SP) que o ex-presidente da estatal centralizava as licitações em Brasília.
À CPI, o ex-funcionário relatou que, quando ainda estava na diretoria regional do Pará, em 2000, chegou a ele um contrato relativo à manutenção de sistemas que foi licitado em Brasília com a empresa Politec. O documento foi enviado para que ele o assinasse. No entanto, como não havia acompanhado a licitação, Cardoso disse que não assinou o contrato e o devolveu. No ano seguinte, no Rio, ocorreu a mesma situação.
Cardoso negou as acusações de que liderava um esquema de corrupção no período em que estava na diretoria regional do Rio de Janeiro, em 2001.
A denúncia foi feita por Gebrin, presidente dos Correios na época, em depoimento na CPI dos Correios. Cardoso, que foi indicado ao cargo pelo ex-deputado Roberto Jefferson, disse que Gebrin mentiu e que nenhuma corrupção foi comprovada.
O ex-funcionário disse que ingressou em 1970 na estatal, quando residia no Pará, e foi demitido em 2001, após ser afastado da diretoria do Rio de Janeiro. Cardoso declarou que permaneceu poucos meses no Rio porque havia grupos dentro dos Correios que não permitiam o desenvolvimento dos projetos que ele propunha. Toda a sua equipe foi dispensada, inclusive Maurício Marinho, que havia sido indicado por ele.
Cardoso disse que sempre teve boas relações com integrantes do PTB e foi, inclusive, funcionário do gabinete de Jefferson.
Com Agência Câmara
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