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02/02/2006
-
17h52
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), indicou, mesmo admitindo não ter provas, que a oposição acredita que o PT e o governo Lula são os responsáveis pela divulgação da lista de suposto caixa dois com dinheiro de Furnas, que envolve caciques tucanos, como os presidenciáveis José Serra (prefeito de São Paulo) e Geraldo Alckmin (governador de São Paulo), além de lideranças pefelistas.
"Essa lista é um episódio de guerra. É natural que o partido em desespero [PT] resolva contra-atacar com as armas que tem", afirmou Aleluia, cujo nome consta da listagem. "Este é um episódio de batalha política que se instala num governo comprovadamente corrupto", acrescentou.
Aleluia disse que eram esperados ataques dos governistas depois que a oposição brigou no Congresso Nacional para criar e instalar as CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos. "Todos os que entraram nessa guerra de investigar, criar CPIs, e acharam que não haveria bala troca se enganaram."
O líder tentou desqualificar a lista. Lembrou que até o momento a Polícia Federal não recebeu os documentos originais e que o suposto autor do documento, o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, nega a autenticidade da lista. Mesmo assim, disse defender que a CPI dos Correios investigue o suposto caixa dois.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), respondeu de imediato. Disse não dar importância para a lista e declarou que o partido e o governo nada tem a ver com o suposto documento.
"Não vamos repetir a oposição que acusou, falou muito e não provou. Por isso que reitero: antes de saber o que tem exatamente nessa lista e a sua veracidade, eu acho que jamais vou incorrer num erro de fazer acusação", afirmou o governista.
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da Folha Online, em Brasília
O líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL-BA), indicou, mesmo admitindo não ter provas, que a oposição acredita que o PT e o governo Lula são os responsáveis pela divulgação da lista de suposto caixa dois com dinheiro de Furnas, que envolve caciques tucanos, como os presidenciáveis José Serra (prefeito de São Paulo) e Geraldo Alckmin (governador de São Paulo), além de lideranças pefelistas.
"Essa lista é um episódio de guerra. É natural que o partido em desespero [PT] resolva contra-atacar com as armas que tem", afirmou Aleluia, cujo nome consta da listagem. "Este é um episódio de batalha política que se instala num governo comprovadamente corrupto", acrescentou.
Aleluia disse que eram esperados ataques dos governistas depois que a oposição brigou no Congresso Nacional para criar e instalar as CPIs dos Correios, do Mensalão e dos Bingos. "Todos os que entraram nessa guerra de investigar, criar CPIs, e acharam que não haveria bala troca se enganaram."
O líder tentou desqualificar a lista. Lembrou que até o momento a Polícia Federal não recebeu os documentos originais e que o suposto autor do documento, o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, nega a autenticidade da lista. Mesmo assim, disse defender que a CPI dos Correios investigue o suposto caixa dois.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), respondeu de imediato. Disse não dar importância para a lista e declarou que o partido e o governo nada tem a ver com o suposto documento.
"Não vamos repetir a oposição que acusou, falou muito e não provou. Por isso que reitero: antes de saber o que tem exatamente nessa lista e a sua veracidade, eu acho que jamais vou incorrer num erro de fazer acusação", afirmou o governista.
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