Publicidade
Publicidade
05/02/2006
-
10h59
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
Em depoimento de quatro horas à Polícia Civil, o jovem L. voltou a negar ontem a autoria dos disparos contra o prefeito Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. À época, o rapaz --que só completou 21 anos ontem-- assumiu o crime e foi apontado como culpado pela polícia.
Ontem, no entanto, ele reafirmou a versão de que só confessou após ser ameaçado pelos outros integrantes da quadrilha.
Segundo o depoimento prestado ontem à delegada Elisabeth Sato, responsável pela investigação, L. vigiava uma garota seqüestrada dias antes pelo grupo no período entre o seqüestro e a morte de Daniel, de 18 a 20 de janeiro de 2002. A versão foi confirmada pela vítima --liberada depois do pagamento do resgate. A Polícia Civil acusou L. da autoria dos disparos 46 dias após a morte de Daniel.
Ontem, L. disse ter sido ameaçado por José Edison da Silva, outro integrante da quadrilha e um dos sete presos pelo assassinato de Daniel. José Edison teria alegado que, por ser menor de idade, L. não enfrentaria problemas com a Justiça.
Como completou ontem a idade máxima permitida para internação na Febem, L. foi liberado às 14h30. Ele deixa a instituição sem antecedentes criminais.
O depoimento foi acompanhado pelo Ministério Público, pela advogada de L. e por dois monitores da Febem.
"Ele apresentou já 13 versões diferentes para o mesmo crime. Ele repetiu uma dessas", disse o promotor Roberto Wider.
Segundo Wider, a profusão de versões não afeta a convicção de que L. não foi o autor dos disparos. "A gente não apontou o adolescente como autor dos disparos. Esse é um convencimento nosso já de dois anos atrás. E não foi alterado."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Celso Daniel
Jovem nega ter atirado em Daniel e deixa a Febem
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Em depoimento de quatro horas à Polícia Civil, o jovem L. voltou a negar ontem a autoria dos disparos contra o prefeito Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. À época, o rapaz --que só completou 21 anos ontem-- assumiu o crime e foi apontado como culpado pela polícia.
Ontem, no entanto, ele reafirmou a versão de que só confessou após ser ameaçado pelos outros integrantes da quadrilha.
Segundo o depoimento prestado ontem à delegada Elisabeth Sato, responsável pela investigação, L. vigiava uma garota seqüestrada dias antes pelo grupo no período entre o seqüestro e a morte de Daniel, de 18 a 20 de janeiro de 2002. A versão foi confirmada pela vítima --liberada depois do pagamento do resgate. A Polícia Civil acusou L. da autoria dos disparos 46 dias após a morte de Daniel.
Ontem, L. disse ter sido ameaçado por José Edison da Silva, outro integrante da quadrilha e um dos sete presos pelo assassinato de Daniel. José Edison teria alegado que, por ser menor de idade, L. não enfrentaria problemas com a Justiça.
Como completou ontem a idade máxima permitida para internação na Febem, L. foi liberado às 14h30. Ele deixa a instituição sem antecedentes criminais.
O depoimento foi acompanhado pelo Ministério Público, pela advogada de L. e por dois monitores da Febem.
"Ele apresentou já 13 versões diferentes para o mesmo crime. Ele repetiu uma dessas", disse o promotor Roberto Wider.
Segundo Wider, a profusão de versões não afeta a convicção de que L. não foi o autor dos disparos. "A gente não apontou o adolescente como autor dos disparos. Esse é um convencimento nosso já de dois anos atrás. E não foi alterado."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice