Publicidade
Publicidade
06/02/2006
-
13h16
da Folha Online
O presidente da CPI dos Bingos, Efraim Morais (PFL-PB), e o relator, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), serão recebidos em audiência nesta terça-feira pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim para discutir as recentes decisões judiciais.
Na semana passada, o STF que impediu a comissão de ter acesso à quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do empresário Roberto Kurzweil, dono do Omega blindado no qual supostamente foram transportados dólares de Cuba para o PT.
Jobim concedeu liminar no último dia 30 suspendendo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamotto. Partiu do plenário da CPI dos Bingos a solicitação da quebra de sigilos, em virtude de um presumível empréstimo financeiro que Okamotto teria feito ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu despacho, Jobim alegou que o requerimento da CPI fundamentava-se em "notícias veiculadas em reportagens jornalísticas, sem sequer indicar um fato concreto" que delimitasse o período de abrangência da denúncia.
Segundo o despacho do presidente do Supremo, eventuais dados obtidos pela CPI em relação a Okamotto devem permanecer lacrados e sob os cuidados da comissão até decisão final daquela Corte. À luz de novas informações prestadas pela CPI, o ministro, conforme anunciou em seu despacho, poderá rever a decisão.
Um dia depois, 31 de janeiro, o presidente do STF concedeu outra liminar, dessa vez suspendendo a transferência dos sigilos de Kurzweil.
Com Agência Senado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Membros da CPI dos Bingos discutem quebra de sigilo com presidente do STF
Publicidade
O presidente da CPI dos Bingos, Efraim Morais (PFL-PB), e o relator, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), serão recebidos em audiência nesta terça-feira pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Nelson Jobim para discutir as recentes decisões judiciais.
Na semana passada, o STF que impediu a comissão de ter acesso à quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do empresário Roberto Kurzweil, dono do Omega blindado no qual supostamente foram transportados dólares de Cuba para o PT.
Jobim concedeu liminar no último dia 30 suspendendo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamotto. Partiu do plenário da CPI dos Bingos a solicitação da quebra de sigilos, em virtude de um presumível empréstimo financeiro que Okamotto teria feito ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu despacho, Jobim alegou que o requerimento da CPI fundamentava-se em "notícias veiculadas em reportagens jornalísticas, sem sequer indicar um fato concreto" que delimitasse o período de abrangência da denúncia.
Segundo o despacho do presidente do Supremo, eventuais dados obtidos pela CPI em relação a Okamotto devem permanecer lacrados e sob os cuidados da comissão até decisão final daquela Corte. À luz de novas informações prestadas pela CPI, o ministro, conforme anunciou em seu despacho, poderá rever a decisão.
Um dia depois, 31 de janeiro, o presidente do STF concedeu outra liminar, dessa vez suspendendo a transferência dos sigilos de Kurzweil.
Com Agência Senado
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice